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Um espetáculo noturno de luz com drones, batismos de voo, demonstração de meios e de operações de resgate, concertos, exposições, atividades desportivas na Praia da Rocha e no Autódromo de Portimão, inauguração de um monumento e, claro, cerimónias militares com desfile oficial. Estes serão apenas alguns dos momentos das celebrações do 72.º aniversário da Força Aérea, que decorrem em Portimão, de 29 de Junho a 7 de Julho.

Quarenta anos depois de ter tido lugar em Faro, esta é a primeira vez que o aniversário da Força Aérea se volta a comemorar no Algarve. O major-general Luís Serôdio, chefe de gabinete do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), explicou ontem, no salão nobre da Câmara de Portimão, durante a apresentação do programa, que nos últimos anos este ramo militar tem vindo a «apresentar-se em locais do país onde a FA não é tão visível». No ano passado, foi em Bragança, este ano voam para o extremo oposto de Portugal Continental, rumo à cidade do Arade.

Álvaro Bila, vice-presidente da Câmara de Portimão, recordou que, há 40 anos, o aniversário da Força Aérea não teve apenas lugar em Faro, mas também na sua cidade. É que ele era então aluno da Escola D. Martinho Castelo Branco e lembra-se de ter havido lá uma exposição nesse âmbito.

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O vice presidente da Câmara Álvaro Bila e o general Cartaxo Alves, CEMFA – Foto: Elisabete Rodrigues | Sul Informação

 

Por seu lado, o General João Cartaxo Alves (CEMFA) salientou que «nós somos as asas que protegem a população» e «salvamos duas a três vidas por dia».

É que, sublinhou o CEMFA, a Força Aérea, além da sua missão de «garantir a soberania, a integridade territorial e a vigilância do nosso espaço aéreo, está presente na vida diária das pessoas num vasto leque de missões». Para já, nos «compromissos internacionais com a busca e salvamento, que é uma responsabilidade nacional», mas também «na vigilância marítima, fiscalização das pescas e controlo do narcotráfico». Missões de grande importância são igualmente os transportes médicos de emergência, nomeadamente na Madeira e nos Açores, mas também no Continente, ou ainda o apoio ao combate a incêndios.

O Chefe do Estado-Maior acrescentou que «são atividades que, por vezes, não estão visíveis, mas a Força Aérea está lá».

A este propósito, o presidente da Câmara de Portimão sublinhou a recente retirada, pelos meios da FAP, dos «portugueses retidos em Marrocos», por causa do terramoto de Janeiro passado.

 

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Como seria lembrado mais tarde, durante o lançamento do livro “Voar para Salvar”, durante o ano de 2023, a Força Aérea apoiou 799 pessoas, em 1457 missões e 5032 horas de voo, «em missões de apoio à população relacionadas com emergências civis».

O livro, que é editado pelas próprias FA e tem uma tiragem de 200 exemplares, foi apresentado pelo tenente-coronel Rui Veloso Rocha, chefe das Relações Públicas e Comunicação, que considerou a obra como «demonstrativa do esforço constante de todos os que servem de forma abnegada na Força Aérea».

Explicando o conteúdo do livro, o general Cartaxo Alves sublinhou que, no ano passado, houve «799 vidas que salvámos», pessoas que, «se não fosse a Força Aérea, não estariam entre nós ou estariam em situação delicada».

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea acrescentou que o serviço é «das Flores ao Porto, Elvas, Faro e Portimão». É que, sublinhou, «a distância [ilha açoreana] das Flores à fronteira Este de Portugal é a mesma de Lisboa à Ucrânia, é da dimensão de toda a Europa». É, por isso, ainda maior a «grande responsabilidade que a Força Aérea tem».

«Todos os que estão no mar sabem que, se lhes acontecer algo, está lá o anjo salvador, as Forças Armadas, para os salvar». O livro, concluiu, «traduz esse espírito de missão».

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Quanto ao  72.º aniversário, que é assinalado a 1 de Julho, mas motiva nove dias de comemorações no concelho de Portimão, os visitantes vão poder conhecer as missões, assistir a demonstrações e experienciar a arte de voar.

Haverá ainda uma corrida e caminhada em local inédito, em pleno Autódromo do Algarve, para a qual já se inscreveram mais de 500 pessoas, bem como uma cerimónia militar que marca os 72 anos da Força Áerea e que terá como ponto alto um desfile aéreo de aviões e helicópteros.

Do programa consta também uma prova de orientação em sistema navitabi, atividades desportivas na Praia da Rocha e uma demonstração de capacidades, com simulações de resgate na água, ações de salvamento, exibição de infiltração de tropas, acrobacia aérea, a ter lugar também na Praia da Rocha (ver programa acima).

 

 

Fotos: Elisabete Rodrigues | Sul Informação (exceto quando indicado)

 

 

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