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O Presidente da República afirmou este sábado que espera ouvir do Governo, na segunda-feira, a sua estratégia para a integração das pessoas em situação de sem-abrigo, referindo que têm vindo a aumentar e que não basta a intervenção municipal.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas na sede do Banco Alimentar Contra a Fome, em Lisboa, onde deixou compras que tinha feito num supermercado e se juntou por algum tempo aos voluntários na triagem dos produtos.

O chefe de Estado apelou à participação na campanha de recolha de alimentos deste fim de semana, considerando que esta deve ser “uma causa social de todos os portugueses” e que constitui “um apoio essencial” face à pobreza e desigualdades do país.

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Interrogado sobre o problema das pessoas em situação de sem-abrigo, assinalou que vai receber na segunda-feira o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, sobre este tema.

“Vou ouvir aquilo que é a estratégia do Governo, como é que o Governo pensa encarar a situação, uma vez que a situação que existia à entrada do Governo é que a estratégia, isto é, a linha política definida no passado era prolongada até ao fim do ano para dar tempo para encontrar uma estratégia diferente, nova”, afirmou.

O Presidente da República referiu que “há dados novos, e os dados novos é que tem vindo a aumentar o número de sem-abrigo” e que “isso pesa”.

Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que para lidar com este problema “Lisboa aprovou em Câmara Municipal e em Assembleia Municipal uma estratégia municipal, mas a estratégia municipal só funciona se houver uma estratégia nacional”.

“Portanto, segunda-feira, uma parte da minha tarde, do meu dia vai ser dedicado à questão dos sem-abrigo”, frisou.

Durante a visita à sede do Banco Alimentar, o Presidente da República esteve acompanhado pela presidente da instituição em Lisboa e a nível nacional, Isabel Jonet, que lhe agradeceu a sua demonstração de solidariedade e deixou apelos à participação dos portugueses nesta campanha e ao voluntariado.

“Se puderem dar algum do seu tempo, sejam voluntários num supermercado ou no armazém da sua região”, disse.

Segundo Isabel Jonet, até às 18:00 de hoje tinham sido recolhidas mais de 400 toneladas de alimentos, a distribuir por 2.400 instituições de solidariedade social parceiras, que os farão chegar a “360 mil pessoas que dependem deste apoio em produtos básicos para poderem ter uma vida digna”.

Antes, Marcelo Rebelo de Sousa visitou, sem comunicação social, o Banco Alimentar de Setúbal.

 



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