Álvaro Bila, presidente da Câmara de Portimão, reiterou esta terça-feira, 28 de Maio, numa reunião com o Conselho de Administração da Algar a sua preocupação com a deficiente recolha dos resíduos na cidade. Da parte da empresa, recebeu a confirmação de que haverá «um reforço dos recursos humanos».
No total, passará a haver 15 equipas, o que representa «um incremento de 25%» face ao ano passado, segundo a EMARP – Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão.
De resto, para melhorar a limpeza urbana do concelho, a EMARP, no seguimento do protocolo firmado com a Algar, passou a assegurar, em todo o território do município, a operação de recolha gratuita “Algarlinha”, que permite desviar, na origem, os resíduos recicláveis produzidos pelo pequeno comércio, restauração e serviços.
«Prevê-se que esta operação, que serve atualmente 250 estabelecimentos aderentes, possa crescer gradualmente, libertando a capacidade de carga da contentorização das Ilhas destinadas à produção doméstica», diz a EMARP.
Além de garantir o serviço de recolha seletiva dedicada ao pequeno comércio e serviços, que implicou a contratação de recursos humanos adicionais e a aquisição de viaturas, a EMARP encontra-se a assegurar a recolha de resíduos recicláveis nas envolventes dos ecopontos e prevê o reforço da contentorização de recicláveis (enterrada) nos locais críticos, encontrando-se o processo de compra a decorrer.
O Município de Portimão e a EMARP, empresa responsável pela recolha de resíduos indiferenciados (lixo comum) e orgânicos, reitera a importância da ALGAR cumprir com uma periodicidade de recolha que se coadune com o aumento de resíduos registado na época estival, não comprometendo a limpeza do espaço público e o trabalho realizado na área da sensibilização ambiental.
O acúmulo de resíduos no exterior da contentorização motiva muitos dos munícipes e visitantes a depositar os recicláveis no ecoponto de resíduos indiferenciados, enviados para aterro, colocando em causa as metas de valorização.