Não se compromete com prazos, mas a nova ministra da Saúde garante que defenderá, «com todas as forças», que o novo Hospital Central do Algarve, reivindicado há anos, comece a ser construído «o mais depressa possível».
Ana Paula Martins participou esta sexta-feira, 10 de Maio, na inauguração das novas instalações regionais do INEM, em Loulé.
Durante os discursos oficiais, e após o autarca Vítor Aleixo (Loulé) lhe ter pedido para que o novo hospital avance de vez, a governante também abordou o tema.
O «compromisso de honra», deixado por Ana Paula Martins, foi que defenderá, junto do Governo e do primeiro-ministro, «com todas as forças e os argumentos sólidos identificados há anos», que a obra «comece o mais depressa possível».
«O novo hospital é uma daquelas obras que se vai falando ano após ano, década após década. Nós hoje temos o projeto, temos um grupo e temos uma comissão de acompanhamento», enquadrou.
A ministra da Saúde deixou ainda um desafio a todos, nomeadamente aos autarcas.
«Não ignoro que há a necessidade de nos sentarmos todos e nos conciliarmos e reconciliarmos ao nível da importância deste projeto não só para o Algarve, mas para o resto do país porque será, afinal de contas, um hospital universitário», disse.
Ana Paula Martins disse mesmo contar «com todos» para que se entendam sobre «a necessidade desta obra».
«Que seja muito mais o que une do aquilo que nos possa separar», atirou.
Mais tarde, no final da sessão, em declarações aos jornalistas, a ministra explicou que ainda há uma «série de decisões que têm de ser tomadas» em relação «a algumas capacidades do hospital», bem como quanto aos «profissionais que teremos de atrair».
«O Governo entrou em funções há um mês. Ontem tivemos contacto com esse dossier pela primeira vez. Nós não estivemos cá nos últimos oito anos», concluiu, deixando a farpa ao PS.