GNR está a averiguar alegadas agressões de militares em Odemira

No último mês, foram relatados “seis casos” de alegadas agressões

A GNR divulgou hoje que está a averiguar as denúncias de alegadas agressões a moradores por militares do Posto Territorial de São Luís, concelho de Odemira (Beja), confirmando que foi apresentada uma queixa.

O presidente da Junta de Freguesia de São Luís, Manuel Campos, pediu hoje a abertura de uma investigação à atuação de militares do posto da GNR local por alegadas agressões a moradores.

À Lusa, o autarca referiu que, no último mês, foram relatados “seis casos” de alegadas agressões e disse ter conhecimento de que foram apresentadas “duas queixas” na GNR.

Em comunicado divulgado hoje ao final da tarde, esta força policial frisou que perante a “denúncia apresentada, a Guarda já se encontra a proceder às averiguações necessárias para melhor apuramento dos factos”.

A GNR frisou que “não existe registo de denúncias de agressões contra os militares daquele Posto, à exceção de uma queixa”, apresentada em 29 de março, nas instalações do Posto Territorial de Odemira, decorrente de uma abordagem efetuada por militares do Posto de São Luís, em 28 de março.

De acordo com a GNR, a abordagem dos militares ocorreu junto às instalações do Posto de São Luís, a “um cidadão que se encontrava visivelmente embriagado e com comportamento ofensivo e desrespeitador, para com os militares”.

A agência Lusa contactou hoje o presidente da Junta de Freguesia de São Luís na sequência de uma reportagem emitida pela SIC Notícias que dá conta de agressões a moradores da aldeia de São Luís por militares da GNR.

“Esta situação tem criado um clima de revolta entre as pessoas e até mesmo junto dos comerciantes”, lamentou o autarca, acrescentando que “estes comportamentos põem em causa toda a corporação”.

Manuel Campos referiu que o primeiro relato “foi há cerca de um mês, quando um cidadão romeno” contou que “foi empurrado com muita violência pelos [militares da] GNR” no interior da sua residência.

“Entretanto, começaram a surgir relatos de outras situações” de alegadas agressões por parte da GNR, contou.



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