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A segunda conversa informal do ciclo de “Rodas de Conversa” com a população de Lagoa sobre as memórias e a história antigo Convento de S. José vai ter lugar no dia 4 de abril, entre as 14h30 e as 16h30, naquele espaço. Desta vez, o tema será “À procura das memórias da escola”. 

Esta iniciativa integra-se no projeto Conventus, promovido pelo Município de Lagoa, que estuda o antigo Convento de São José para conhecer a sua história a partir de arquivos documentais e com a participação da população local e das memórias vivas que dele existem, com o objetivo de conhecer «as outras histórias do Convento» que nunca foram contadas ou escritas.

Tratando-se de um projeto de investigação participativa, iniciativas como a do Ciclo de “Rodas de Conversa” têm por objetivo dar voz à população local do concelho de Lagoa para, com a sua ajuda, se possa mergulhar nas memórias que guardam sobre o Convento.

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Aberto à participação da comunidade local, o evento constitui um momento de partilha e descoberta das memórias e histórias ligadas ao Convento, promovendo a preservação da sua herança social e cultural.

 

Sul Informação

 

O antigo convento ou recolhimento de São José terá sido fundado no século XVII, segundo informação publicada no site da Câmara de Lagoa. A fixação de religiosas no local do atual convento será ainda desse século, porém uma datação exata é desconhecida.

O lintel da porta da igreja – à época ermida de S. José – no qual está inscrito o ano de 1738, muito provavelmente assinala uma campanha de obras, relacionando-se indiretamente com a fundação do Convento.

Em meados do século XVIII as casas junto à Ermida, onde se reuniam algumas “donzelas devotas”, dão lugar ao edifício conventual que chegou aos nossos dias. A Irmandade, designada do Santíssimo Coração de Jesus (carmelita), é reconhecida pelo Papa. O Recolhimento do Senhor S. Jozé manteve, assim, a vocação de acolher meninas órfãs, uma função da qual a sobrevivente Roda do Expostos é testemunho.

Aos danos estruturais provocados pelo terramoto de 1755, seguiram-se as consequências político-sociais da extinção das Ordens Religiosas, em 1834.

No último quartel do século XIX, o Convento viria a ser adaptado a colégio, sob a regência da Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, cuja fundadora foi Madre Teresa de Saldanha.

Assim funcionou até à Implantação da República, em 1910, passando, após a saída das freiras, para a posse da Câmara Municipal, que o adquiriu em 1924.

Até à década de 70 nele funcionou uma escola primária pública, além de diversos serviços públicos.

Em meados do século XX, a Diocese do Algarve ainda procurou reaver o imóvel, mas o acordo com a edilidade lagoense não surtiu efeito.

No final dos anos 80, grandes intervenções de reabilitação, concluídas em 1993, conferiram ao antigo convento o seu aspeto atual e a nova funcionalidade que mantém há três décadas, a de Centro Cultural.

 

 



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