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Morreu o poeta e ensaísta algarvio Nuno Júdice, este domingo, 17 de Março, aos 74 anos.

Nuno Júdice nasceu na Mexilhoeira Grande, Portimão, em 1949, e é considerado um dos mais importantes poetas portugueses.

Numa nota publicada no site da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa definiu o poeta e ensaísta português como «um autor decisivo numa época de transição da poesia portuguesa, entre as tendências experimentais da década de 1960 e o tom mais quotidiano dos anos 80 e seguintes».

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«E mesmo no contexto da geração de 70, a que pertencia, não se parecia com nenhum outro, com os seus versos por vezes longos, discursivos, meditativos, o tom tardo-romântico, as interrogações sobre a noção de poema, mais tarde o pendor evocativo, melancólico ou irónico», frisou ainda o Presidente da República.

Nuno Júdice formou-se em Filologia Românica pela Universidade Clássica de Lisboa.

Foi professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e, literariamente, foi distinguido com mais de dez prémios nacionais e estrangeiros, desde 1975, quando recebeu o Prémio de Poesia Pablo Neruda.

Entre outros, foi distinguido com o Prémio Review/2000, da Associação Internacional de Críticos Literários, o Prémio Fernando Namora/Estoril Sol, em 2004, o Prémio Hispano-Americano Rainha Sofia de Espanha, em 2013, Prémio Internacional de poesia Argana da Maison de la Poésia du Maroc, em 2014, e, nesse mesmo ano, o Prémio Poetas del Mundo Latino Victor Sandoval, do México.

Na nota publicada no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa destacou ainda que «a sua obra poética e o trabalho de décadas em diferentes instituições foram um contributo maior para a singularidade, o cosmopolitismo e a projeção da literatura portuguesa».

O último livro de poesia de Nuno Júdice, “Uma Colheita de Silêncios”, foi lançado em Março do ano passado.

 

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