O Município de Lagos vai voltar a apoiar as associações culturais e recreativas do concelho, este ano com um montante global de cerca de 800 mil euros, o que representa um aumento de 19% face ao aprovado em 2023.
A proposta foi aprovada ontem e, de acordo com a autarquia, dos 96 projetos candidatos, apresentados por 24 agentes culturais locais, o município decidiu, com base na avaliação, apoiar 70, que vão desde a música popular às escolas de música e de dança, passando pelas artes teatrais e performativas, grupos corais, artesanato, colecionismo e atividades para a população sénior.
«A aposta na formação de públicos e os projetos realizados em articulação com os agrupamentos escolares do concelho, direcionados à população estudantil, foram alguns dos critérios valorizados», explica o Município.
Além do suporte financeiro, o município continuará a disponibilizar o apoio logístico à realização das atividades e a sua frota de viaturas para as deslocações dos agentes culturais e respetiva participação em eventos dentro e fora do concelho.
Os apoios não financeiros são, uma vez mais, alargados a outras entidades, como as paróquias, a Liga dos Combatentes, o Corpo Nacional de Escutas e as Juntas de Freguesia, que, apesar de não se enquadrarem na figura de coletividades culturais, desenvolvem trabalho meritório no âmbito da dinamização e envolvimento das comunidades locais.
Na mesma reunião, a autarquia deliberou os montantes dos apoios financeiros a destinar às seis coletividades que aceitaram o convite do município para participar na 5.ª edição das Marchas Populares, evento que animará a cidade nos dias 13 a 15 de Junho.
As coletividades são a Estrela Desportiva de Bensafrim, a NECI – Núcleo Especializado para o Cidadão Incluso, o Clube Desportivo de Odiáxere, a Santa Casa da Misericórdia de Lagos, o Clube Artístico Lacobrigense e o Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Lagos.
«Os seis mil euros a atribuir a cada entidade destina-se a fazer face aos custos decorrentes da produção musical, coreográfica, cenográfica e guarda-roupa, já que se trata de um evento que vive muito deste impacto visual e musical», diz a Câmara de Lagos.
