Uma exposição com 30 obras de 28 artistas da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, que abordam questões como identidade, género, política, trabalho e colonialismo, vai ser inaugurada no sábado, dia 16, no Centro de Arqueologia e Artes de Beja.
“Micropolíticas: Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado” é o título a esta mostra, realizada no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, com obras que assentam na construção de esferas comunitárias, “revelando como os artistas tomam posição e abordam questões prementes da sua época”, segundo a organização.
Esta iniciativa dá continuidade ao programa de circulação da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) no território nacional, apresentando “um conjunto muito representativo de aquisições recentes realizadas pela Comissão de Aquisição de Arte Contemporânea — que serão exibidas pela primeira vez ao público —, bem como obras pertencentes ao seu acervo, de autores nacionais e internacionais”.
André Guedes, Carla Filipe, Délio Jasse, Edgar Martins, Ângela Ferreira, Filipa César, Eugenio Dittborn, Gonçalo Preto, Isabel Cordovil, Jannis Kounellis, António Olaio, Carlos Correia, João Louro, Luísa Cunha, Nuno Nunes-Ferreira, Patrícia Almeida, Paula Rego, Catarina Simão, Shirin Neshat e Paulo Catrica são alguns dos artistas representados nesta mostra.
Com curadoria de Sandra Vieira Jürgens e Fernando J. Ribeiro, a exposição organiza-se em torno de quatro temáticas, que se vão cruzando em diversos momentos: questões de identidade e género, a relação entre as esferas pública e privada, a intersecção entre a política e o trabalho, o colonialismo e a geopolítica.
A mostra resulta de uma coprodução estabelecida entre a Museus e Monumentos de Portugal e o município de Beja, e conta com a organização e colaboração conjunta do Centro de Arqueologia e Artes de Beja e da CACE.
“Micropolíticas: Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado” vai ser inaugurada sábado, às 16h30, e estará patente no Centro de Artes e Arqueologia de Beja até 27 de Julho.
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