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Um desfile em Portimão, em que dezenas de ativistas da CDU percorreram ruas da baixa da cidade, em contacto com comerciantes e população, culminando com uma tribuna pública, marcaram ontem o final de um dia de campanha eleitoral dos comunistas, durante o qual Paulo Raimundo, secretário geral do PCP, acompanhou Catarina Marques, 1ª candidata da CDU pelo Algarve.

O que mais de se ouviu, segundo a CDU, foram as queixas por causa do «falta de poder de compra», «quer da parte de quem compra, como de quem tem porta aberta e vê que cada vez menos clientes lhe entram pela porta».

Houve tempo para uma breve passagem e conversa com reformados na Associação Sénior de Portimão. O secretário geral e os candidatos CDU puderam ouvir que, também para os reformados, a situação não está fácil com os baixos valores das reformas e pensões.

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No final do desfile realizou-se uma tribuna pública, na qual Catarina Marques referiu que “os problemas dos salários e pensões ouvidos aqui em Portimão, infelizmente, são os mesmos do resto do Algarve, por onde a campanha CDU tem andado”.

Já Paulo Raimundo destacou que, “para ver resolvidos alguns destes problemas, a solução passa por dar mais força à CDU, elegendo uma deputada pelo Algarve”.

À noite, em Silves, realizou-se a que terá sido uma das maiores iniciativas da CDU nesta campanha eleitoral, um jantar/comício com a presença de mais de 400 pessoas.

Foi, afirmam, “uma grande e vibrante iniciativa que deu mais força e confiança à CDU para o que falta da campanha eleitoral”.

Tratou-se de um jantar “todo ele organizado e preparado na base militante, que encheu o espaço da FISSUL – Pavilhão de Feiras e Exposições de Silves, onde a atuação do Rancho Folclórico de SB Messines foi um dos vários momentos de animação da noite”.

Nas intervenções, ficaram as referências ao património cultural, etnográfico e histórico algarvio, “tão presente na atuação do Rancho Folclórico e que a CDU muito defende e valoriza”.

 

Sul Informação

 

O comício teve apresentação de Rosa Palma, mandatária regional e presidente da Câmara Municipal de Silves, e as intervenções de Catarina Marques e Paulo Raimundo. Contou ainda com a presença em palco dos candidatos CDU pelo Algarve.

Catarina Marques destacou os maiores problemas com que a região se confronta – salários e pensões, habitação, saúde, transportes e a falta de água.

Foi uma intervenção que apontou as soluções defendidas pelos comunistas para estas questões, muitas delas «já referenciadas há muito tempo pela CDU».

A cabeça-de-lista dos comunistas respondeu também diretamente ao PS, que “escolheu, mais uma vez, o tempo de campanha eleitoral para vir anunciar o fim das portagens na Via do Infante” e deixou uma preocupação: “É que, perante tantas juras e promessas da sua abolição pelo PS, agora em plena campanha eleitoral, seja esse o argumento que engane mais uma vez os algarvios a votar em quem teve a faca e o queijo na mão durante tantos anos, mas não fez o que se impunha e é exigido – abolir as portagens”.

Os algarvios “não podem confiar neste jogo do PS. E também não podem confiar no PSD, Chega e IL, que jamais se poriam em posição contra os lucros da concessionária privada que explora a Via-do-Infante”, acrescentou.

Paulo Raimundo, que logo no início da sua intervenção ressaltou a dimensão da iniciativa, valorizou a organização, e sobretudo, a presença das centenas de activistas que ali estavam para dar mais força à CDU.

 

Sul Informação

 

O secretário geral do PCP destacou que só o reforço de votação nos comunistas pode “ajudar a resolver os graves problemas que o Algarve atravessa», mas também “combater a política de direita, praticada por PS e suportada por PSD, CDS, CH e IL, responsável pela atual situação do região e do país”.

Salientou ainda que, quando a CDU teve força para influenciar a política nacional, a vida dos trabalhadores e das populações melhorou, com o aumento das reformas, a introdução da gratuidade das creches, a criação do passe intermodal, a gratuitidade dos manuais escolares, o fim do PEC para as micro, pequenas e médias empresas e a recuperação e conquista de muitos outros direitos.

Paulo Raimundo sublinhou igualmente o o “travão” que a Câmara Municipal de Silves, de maioria CDU, conseguiu “impor à medida de subida exorbitante dos tarifários da água proposta pela AMAL e pelo governo”, Uma decisão da autarquia silvense que levou depois outras Câmaras Municipais a adotarem idênticas posições.

“O que faltou durante anos de investimento público não pode ser agora cobrado às populações em nome da seca e falta de água, assim como para a CDU é inaceitável qualquer medida que caminhe para a privatização da água”, defenderam os comunistas.

O secretário geral frisou ainda que o resultado eleitoral a 10 de Março não depende de sondagens e “nuvens negras”, depende, isso sim, de quem ainda vai votar.

No final das intervenções e após um emocionante momento em que foi cantada a “Grândola Vila Morena”, Rosa Palma fechou o comício, afirmando a ideia de que “todos são necessários para este combate pelos valores de Abril nesta altura das comemorações dos 50 anos da Revolução de Abril”.

 



 

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