O Dom José Beach Hotel, um dos primeiros a nascer no Algarve, está a ser alvo de uma remodelação profunda. As obras, que começaram em Novembro, incluem renovações de todos os quartos, áreas públicas, restaurante, bar e zona exterior. O objetivo passa por «trazer mais conforto aos clientes» e «maior modernidade» ao emblemático hotel de Quarteira.
Fundado em 1965, quando ainda se chamava «Toca do Coelho», o Dom José foi um dos primeiros hotéis a nascer ainda antes do boom do turismo no Algarve.
Ainda hoje, continua a ter uma localização privilegiada, em cima do calçadão da praia de Quarteira e mesmo em frente ao mar: basta sair do hotel e está-se na praia, onde o D. José até tem uma concessão.
Prestes a fazer 60 anos – e sem nenhuma remodelação de monta desde 2011 -, a gerência decidiu que era altura de avançar com obras.
Em conversa com o Sul Informação, João Soares, diretor do D. José e neto do seu fundador, explica que os próprios clientes «já pediam algumas melhorias».

«Este é uma remodelação profunda, querendo trazer mais conforto aos clientes, maior modernidade e reposicionamento do produto», diz.
Nos quartos, foram colocadas luzes de leitura, entradas USB para carregamento, novos LCDs, bem como máquinas de café e chaleiras. A decoração geral também foi alterada.
«Nas áreas públicas, vamos modernizá-las, dando um ar mais jovem e um conforto maior. Também teremos menus novos e duas zonas distintas: um bar principal e um de piscina que dará apoio à concessão. No restaurante, colocámos uma equipa nova de cozinha para termos mais menus temáticos», explica.
Além disto, foram instalados 44 painéis solares, novas torneiras de água quente – mais eficientes – e as janelas de alumínio, nos quartos, foram mudadas para «um conforto térmico diferente».
João Soares reconhece que o produto já estava «algo cansado» pelo que a remodelação, que custa 2,3 milhões de euros, veio na altura certa.
O investimento conta com apoio da Linha de Apoio à qualificação da oferta, do Turismo de Portugal, que até foi recentemente reforçada com mais 30 milhões destinados ao Algarve.
«Estamos a fazer um rebranding total, ir buscando também a história do hotel que é uma unidade familiar – daqui a um ano e meio fazemos 60 anos e queremos transportar essa história para a nova geração. No fundo, o que desejamos é não perder o cliente atual, mas procurando também novos», explica.
Por agora, falta renovar os quartos de dois dos pisos, bem como as áreas comuns. O hotel nunca fechou e até já clientes nos novos quartos remodelados.
«O feedback tem sido muito bom. Isto é um sinal de vitalidade do nosso hotel: havia uma série de coisas que não tínhamos – e que os clientes nos vinham a pedir, essencialmente relacionadas com o conforto dentro dos quartos», diz João Soares.
Um dos objetivos é também aproveitar o desafio que proporcionará o voo direto dos Estados Unidos da América para o Algarve, a começar em Maio.
«Estamos apostados em conquistar o mercado norte-americano, porque achamos que o hotel tem todo o potencial para isso», conclui.