União das Misericórdias Portuguesas assume gestão do hospital de Serpa

O serviço de urgência do Hospital de São Paulo vai estar disponível das 8h00 às 24h00

A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) passou hoje a gerir o hospital de Serpa, no distrito de Beja, colocando em funcionamento o serviço de urgência, encerrado há vários meses, e a nova unidade médico-cirúrgica.

O serviço de urgência do Hospital de São Paulo, naquela cidade, vai estar disponível das 8h00 às 24h00, indicou a UMP, em comunicado enviado hoje à agência Lusa.

Quanto à nova unidade médico-cirúrgica, construída de raiz e hoje inaugurada, «prevê a realização de 2.500 a 3.000 cirurgias por ano», acrescentou.

Contactada pela Lusa, fonte da UMP salientou que, durante as próximas três a quatro semanas, decorre um período de testes dos equipamentos da unidade médico-cirúrgica, procedimento habitual antes de se iniciarem as cirurgias.

No comunicado, a União das Misericórdias Portuguesas disse querer «trabalhar para que esta unidade hospitalar possa ter uma gestão mais profissionalizada e adquirir competências com benefícios em cuidados de saúde para a comunidade».

«Gradualmente, e depois de capacitar adequadamente a unidade hospitalar em termos técnicos e de recursos humanos, a UMP vai passar a gestão para a Misericórdia de Serpa», assinalou.

Com a direção clínica a cargo de Graça Coelho e «profissionais de referência», frisou a união, o hospital de Serpa «pretende proporcionar um serviço de saúde de qualidade e merecedor da confiança da população que procura os seus cuidados».

«Vai disponibilizar serviços clínicos diversos, nomeadamente de cuidados continuados (convalescença e paliativos), consultas de especialidade, exames com meios complementares de diagnóstico e terá capacidade para cirurgias de ambulatório e internamento», especificou.

Gerido até agora pela Misericórdia de Serpa, o hospital tinha o serviço de urgência encerrado desde 30 de Setembro de 2023.

Na altura, a Santa Casa da Misericórdia justificou o encerramento da valência devido à «grave situação económica» da instituição, causadora da falta de médicos.

A unidade médico-cirúrgica envolveu um investimento de 3,7 milhões de euros e vai substituir o bloco operatório do Hospital de São Paulo, desativado em 2005.

 



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