A criação de um Museu do Mar, em Portimão, é a «grande aposta para um futuro próximo», na área do património neste concelho. O anúncio foi feito por Isilda Gomes, presidente da Câmara Municipal portimonense, no seu discurso do dia da cidade.
Ao que o Sul Informação apurou, a nova estrutura ficará na dependência do Museu de Portimão, do qual será um núcleo. E até já há dois locais possíveis para a sua instalação.
«O Museu de Portimão já é uma referência nacional e internacional, mas não chega», salientou a autarca. «Queremos um novo espaço dedicado ao mar e a todos os que fizeram dele a sua vida, tiraram dele o seu ganha-pão e, graças a ele, construíram esta cidade na qual vivemos», acrescentou.
«É fundamental não deixar esquecer o nosso percurso enquanto comunidade, porque, se é importante saber para onde queremos ir, é fundamental conhecer de onde viemos», disse ainda a presidente da Câmara de Portimão, no seu discurso.
Em declarações ao Sul Informação, Isilda Gomes confirmou que, «neste momento, temos duas opções de localização, que estamos a estudar».
Apesar de a autarca não ter querido revelar onde ficam esses locais possíveis, o nosso jornal sabe que um deles é a Fortaleza de Santa Catarina, na Praia da Rocha, que tem estado fechada e a degradar-se nos últimos anos.
Quanto ao investimento previsto, também ainda «não há estimativa de custos, porque isso depende do local que for escolhido. Um local implica um investimento maior, outro um investimento menor. Mas não sabemos se este último será suficiente ou não, portanto, estamos a trabalhar nisso», concluiu a autarca de Portimão.
Estado atual da Fortaleza de Santa Catarina, na Praia da Rocha – Fotos: Elisabete Rodrigues | Sul Informação