As propostas “Milfontes Acessível”, “Espaço Multiusos em Relíquias”, “Uma Escola para Todos!” (São Teotónio) e “Requalificação do Centro Social de Luzianes-Gare” foram as vencedoras de mais uma edição do Orçamento Participativo de Odemira, que destina 300 mil euros para projetos propostos pelos cidadãos, nas quatro freguesias do concelho.
Os vencedores da edição de 2023 deste processo de participação cidadã, o 13º consecutivo a ser promovido em Odemira, foram anunciados numa sessão que teve lugar a 29 de Novembro, no Quintal da Música.
«As propostas em votação, de natureza material e imaterial e com o valor máximo de 75 mil euros cada, incidiram em projetos culturais, educativos, desportivos, ambientais e de proteção civil, bem como a beneficiação de espaços públicos. Tendo em vista a coesão territorial, as normas do OP do Município de Odemira garantem a implementação de pelo menos um projeto numa freguesia do concelho com menos de 1500 habitantes, entre as propostas mais votadas», enquadrou a Câmara de Odemira.
A votação decorreu entre os dias 20 de Setembro e 20 de Outubro, em simultâneo para o OP Municipal e para o OP Freguesias. Puderam votar todos os cidadãos com idades a partir dos 14 anos, residentes, trabalhadores ou estudantes no concelho. Foram registados 3870 votantes, que escolheram entre as 23 propostas para o OP Municipal.
Entre os quatro projetos vencedores e que serão incluídos no Orçamento Municipal de 2024, o mais votado (802 votos) foi o projeto, Milfontes Acessível que irá custar 75 mil euros, o teto máximo para projetos em cada uma das freguesias.
O proponente do projeto, a implementar na freguesia de Vila Nova de Milfontes, foi Francisco José.
Seguiram-se as propostas “Espaço Multiusos em Relíquias”, que também irá custar 75 mil euros (703 votos, proposto por Santiago Palma e Palma Marreiros), “Uma Escola para Todos!”, o projeto vencedor em São Teotónio, que custará 63 mil euros (388 votos, proponente Marília Guerreiro Alves da Silva) e “Requalificação do Centro Social de Luzianes-Gare”, também aqui um projeto de 75 mil euros (364 votos, proposto por José Manuel Guerreiro de Oliveira).
«O OP é um instrumento de democracia participativa onde os cidadãos tomam decisões sobre o território, partilhando responsabilidades na sua gestão de acordo com objetivos comuns. Dinamizado desde 2011, é o mais antigo e ininterrupto processo participativo do país, agora na sua 13ª edição, assente na estratégia do Município de Odemira para potenciar a participação pública, através de fatores positivos e construtivos, baseados em princípios de proximidade, transparência e oportunidade», concluiu a Câmara de Odemira.
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