Universidade de Évora desenvolve tecnologia de captura e armazenamento geológico de CO2

Com financiamento da União Europeia

A Universidade de Évora (UÉ) vai ajudar a desenvolver tecnologia de captura e armazenamento geológico de CO2, graças a um financiamento de quase 1,9 milhões de euros que um consórcio europeu ao qual pertence garantiu junto da União Europeia, anunciou a universidade eborense.

O projeto “CTS – CO2 Transport and Storage directly from a ship” tem por objetivo «desenvolver uma tecnologia que permita a injeção de CO2 em formações geológicas offshore diretamente a partir de um navio».

«Essa solução tecnológica permitirá uma maior flexibilidade nas fases iniciais de desenvolvimento de uma rede de transporte de CO2, enquanto os volumes a transportar não justificarem a construção de uma rede de gasodutos dedicados, ou para projetos de captura de CO2 em fontes industriais relativamente pequenas ou isoladas», revelou a UÉ.

No caso de Portugal, «o CTS está intimamente ligado ao projeto PilotSTRATEGY, em que a Universidade de Évora, a GALP e o ICS-UL são os parceiros nacionais, e que pretende dimensionar um projeto-piloto de armazenamento geológico de CO2, na zona offshore, cerca de 20 quilómetros ao largo da Figueira da Foz.

Para além do caso de estudo em Portugal, o projeto CTS inclui casos de estudos para o Mar do Norte, o Mar Báltico e o Mar Negro.

O CTS integra o programa Clean Energy Transition Partnership e tem uma duração prevista de 24 meses e um orçamento global de 1.86 milhões de euros, com o financiamento nacional assegurado pela FCT. O consórcio internacional é liderado pelo Centro de investigação Norueguês NORCE e é composto por nove parceiros de seis países europeus.

Embora a Universidade de Évora seja a única instituição de investigação nacional que integra o consórcio, o caso de estudo nacional será desenvolvido em cooperação com a Cimpor, a Lhoist (Lusical) e com a Autoridade Portuária da Figueira da Foz.

 

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