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É em Loulé, na Rua de Betunes, que nasce o primeiro Centro de Formação e Simulação Cirúrgica do Algarve, que permitirá formar internos do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) e também de outros pontos do país. 

Trata-se de mais um investimento, no âmbito do programa regional Algarve 2020, na área da Saúde, promovido pelo Algarve Biomedical Center (ABC), parceria entre a Universidade do Algarve e o Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA).

Neste espaço, onde hoje existe o Centro de Cirurgia Experimental, nasce também um centro de excelência de investigação que, de acordo com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CDDR), que gere os fundos europeus, tem como objetivo «potenciar a cooperação de um conjunto de valências multidisciplinares com elevado impacto na produção científica, proporcionando infraestruturas equipadas com tecnologia de ponta para recrutar com sucesso jovens doutores e médicos apaixonados pelo desenvolvimento das suas ideias de investigação com enfâse na investigação translacional e clínica» nas unidades de Banco de soro – seroteca, banco público de células do cordão umbilical, Biobanco, Centro de investigação entomológica, Unidade de Investigação Avançada em Tomografia Computorizada e Laboratório de genética clínica.

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São projetos que implicam um investimento de 8,87 Milhões de Euros e que vão ficar instalados não só na Rua de Betunes, mas também num edifício que está a ser construído na rua do cemitério de Loulé.

 

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Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

 

Nas palavras de Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, o que estes investimentos vão permitir é ter no Algarve um «ecossistema na área da saúde». 

«O que estivemos a ver foi centros de simulação, e a formação é fundamental para que depois, quando se tratam as pessoas num hospital, as possamos tratar com as últimas técnicas conhecidas a nível mundial», disse a ministra aos jornalistas na terça-feira, 21 de Novembro, na primeira de várias visitas a projetos de investimentos que beneficiam de fundos europeus geridos na região pelo programa Algarve 2020.

Ana Abrunhosa destacou ainda que projetos como estes trazem ao Algarve «um turismo na área da saúde que também pode ser aproveitado» e talento jovem.

«O Centro ABC é um exemplo, porque nós temos aqui jovens qualificados, alguns que tiveram carreiras internacionais, e que regressaram ao Algarve porque hoje têm atividade super qualificada e que podem desenvolver parcerias com outras instituições, que depois também vão ser fundamentais para desenvolver estes projetos». 

 

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Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

 

«Isto obriga a que todos os atores do território estejam imbuídos do mesmo espírito e trabalhem em conjunto. O hospital não pode trabalhar sem estar ligado à Universidade, que não pode trabalhar sem estar ligado à CCDR, nem aos municípios, que, no caso de Loulé, é o grande investidor, para já, destes projetos», reforçou ainda. 

Para Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, que financia estes projetos em 15%, esta é a prova de que este Município «percebe que os caminhos do futuro passam pela abertura de novos dossiers», nomeadamente na área da saúde, e que, em conjunto com a academia e outros players, procura «abrir novos clusters económicos na região, que irão ter importância para o Algarve e para o país».  

Realçando o «turismo de excelência» que já existe neste concelho, Vitor Aleixo frisa que «podemos ter mais para desenvolver este território e estas comunidades».

«No fundo, o que queremos é constituir uma comunidade mais robusta, com uma economia diversificada, não tão dependente da atividade turística, que já é muito boa, mas que, como tudo na vida, tem os seus limites».

 

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Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

 

O autarca louletano fez ainda questão de frisar que hoje «falar de turismo é falar de uma atividade que se desenvolve num contexto ambiental, que tem os seus limites para continuar a crescer, como até aqui aconteceu». E, portanto, na opinião do edil, «há que agora escolher outros caminhos» para a região. 

Na primeira de um conjunto de visitas ao Algarve, Ana Abrunhosa aproveitou para frisar que veio fazer «uma última pressão para que o Algarve 2020, o programa regional, se execute na plenitude».

Aos jornalistas, a ministra da Coesão Territorial afirmou que a taxa de execução do Algarve 2020 está agora em «cerca de 90%», mas que há «urgência que todas as verbas dos fundos sejam aproveitadas» e que nisso seja colocado «máximo empenho».

 

Fotos: Mariana Carriço | Sul Informação

 

 

 

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