Politécnico de Beja vai ter nova residência de estudantes com 503 camas

Um investimento 16,5 milhões de euros

O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) vai ter uma nova residência de estudantes com 503 camas, que se irá localizar no Campus deste instituto, ao lado da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTIG), na capital do Baixo Alentejo.

O contrato de assinatura entre o IPBeja e a empresa Casais, a vencedora do concurso público internacional para a construção da nova residência de estudantes, realizou-se a 14 de Novembro.

O concurso, lançado em finais de Julho de 2023, no valor de 16,5 milhões de euros, integra o Programa Nacional de Alojamento para o Ensino Superior, que conta com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Para Maria de Fátima Carvalho, presidente do IPBeja, este é «um projeto estruturante para o Instituto Politécnico» e poderá tornar o polo num lugar «diferenciador, na medida em que somos uma instituição de Ensino Superior do interior e precisamos de criar condições diferenciadoras para atrair estudantes».

Nuno Fernandes, um dos responsáveis da empresa Casais, revelou que irá ser implementado «um sistema bastante inovador na construção civil», e acrescenta que o edifício da futura residência de estudantes vai responder «em termos estruturais e na sua matriz construtiva a um sistema muito correlacionado com a sustentabilidade e com a economia circular».

«Beja será palco da aplicação desse sistema inovador», estando Nuno Fernandes «muito confiante que, daqui a 486 dias, estaremos cá a cortar a fita para a inauguração».

Pedro Dominguinhos, presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), afirmou que «é fundamental que nós consigamos ver no terreno a execução das obras».

«Estamos a falar de 503 quartos que, naturalmente, permitirão uma oferta inovadora, sustentável e, sobretudo, com condições de conforto e qualidade para a atração de estudantes para o Politécnico de Beja. Este investimento insere-se no Plano Nacional de Alojamento do Ensino Superior que, com a reprogramação, significa que, no final de 2026, teremos cerca de 18 mil novos lugares [em todo o país]. O caso de Beja é, particularmente, significativo», uma vez que, «numa região
de baixa densidade, contribui com 503 lugares para esses mesmos 18 mil».

O responsável frisou, ainda, que o objetivo fundamental do PRR, neste caso em concreto, passa por atrair os estudantes e, nesse sentido, é fundamental que «consigamos ter resultados e impactos».

Ou seja, que «estes lugares permitam, por um lado, ter mais estudantes, ter mais estudantes para zonas de baixa densidade e promoção do sucesso académico, porque sabemos que os custos do alojamento são significativos no Ensino Superior e um alojamento gerido pelo IPBeja praticará preços muito mais baixos, face às condições de mercado e é este tipo de investimentos que é fundamental» concretizar.

 

 

 

 

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