O Governo lançou este sábado, 4 de Novembro, em Odemira, duas linhas de apoio, num total de 5 milhões de euros, para dar resposta às empresas turísticas afetadas pelos incêndios de Agosto, em Odemira, Aljezur, Monchique e também Proença-a-Nova e Castelo Branco.
A primeira linha, de 3 milhões, destina-se ao apoio à tesouraria e ao investimento.
Esta linha servirá para apoiar as empresas do turismo na recuperação e reabilitação dos ativos atingidos pelos incêndios e está disponível para todas as empresas de turismo localizadas nos territórios impactados.
O limite máximo será de 400 mil euros por projeto e uma taxa de comparticipação de 90% podendo ter apenas a natureza de fundo perdido até aos 200 mil euros ou apresentar uma dimensão compósita entre fundo perdido e incentivo reembolsável, à taxa zero, em montantes superiores aos 200 mil euros.
A segunda linha, de 2 milhões, destina-se ao apoio a projetos de estruturação de produtos turísticos e de promoção turística. Esta linha dirige-se a entidades públicas e entidades privadas sem fins lucrativos com o limite máximo absoluto de 400 mil euros por projeto, a fundo perdido, com uma taxa de comparticipação de 90%.
Os procedimentos de apresentação de candidaturas a estas linhas de apoio ocorrem mediante formalização junto do Turismo de Portugal.
Foi, também, assinado um protocolo entre as Entidades Regionais de Turismo do Alentejo e do Algarve para uma campanha conjunta de promoção turística dedicada ao mercado interno e externo do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Para Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, «depois de termos estado no terreno, no rescaldo do incêndio de Agosto de 2023, a ouvir as empresas e as instituições, concretizamos agora duas linhas de apoio que respondem às necessidades dos empresários e do território».
«Estamos, assim, em proximidade, a concretizar e a apoiar a promoção turística de uma das mais belas regiões do nosso país», conclui.
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