Empresa intermunicipal Resialentejo vai investir 8 milhões em 2024

O investimento visa cumprir as “metas estabelecidas no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU) 2030”

A empresa municipal Resialentejo, responsável pelo sistema de tratamento e valorização de resíduos sólidos urbanos (RSU) de oito concelhos do distrito de Beja, vai investir, em 2024, um total de oito milhões de euros, foi anunciado.

O investimento, previsto no âmbito do Orçamento e Plano de Atividades da empresa para o próximo ano, já aprovado e no valor global de 16,5 milhões de euros, visa cumprir as “metas estabelecidas no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU) 2030”, revelou em comunicado a Resialentejo, que tem sede em Beja.

“Aquilo a que nos propomos agora é concretizar um conjunto de investimentos, para dar resposta às necessidades e compromissos ambientais que temos”, reforçou à agência Lusa o presidente do conselho de administração da empresa, Marcelo Guerreiro.

Segundo o também autarca de Ourique, os investimentos anunciados pretendem igualmente “melhorar a eficácia do serviço prestado” pela empresa, “promovendo a sustentabilidade no Baixo Alentejo”.

“Temos feito um caminho de sustentabilidade e crescimento da empresa. E esse caminho tem permitido à Resialentejo ganhar aqui uma nova capacidade de investimento, dentro daquilo que são as respostas que temos de dar ao território”, frisou.

No investimento de oito milhões de euros previsto pela empresa para 2024 destacam-se o início do projeto de ampliação do aterro intermunicipal e a criação da nova central de triagem de embalagens da recolha seletiva, que utilizará “tecnologia de vanguarda”.

Nos planos da Resialentejo estão ainda a construção de novos balneários, a requalificação da zona envolvente do canil/gatil intermunicipal e a aquisição de vários equipamentos.

Em 2024, a empresa intermunicipal irá também implementar “com regularidade” campanhas de sensibilização e educação ambiental, “direcionadas para vários tipos de público-alvo”.

“A Resialentejo pretende consolidar o seu crescimento ao longo do próximo ano, melhorando as suas infraestruturas e criando as condições para potenciar o desenvolvimento sustentável na área em que desenvolve a sua atividade”, frisou a empresa em comunicado enviado à Lusa.

Segundo Marcelo Guerreiro, a capacidade de investimento da Resialentejo é, neste momento, “completamente diferente do que era há poucos anos atrás”.

“Hoje a Resialentejo é uma empresa sustentável, que cumpre com os seus compromissos, que não tem tido necessidade de cobrar a tarifa cobrada aos municípios e que tem vindo a investir. É verdadeiramente um bom exemplo de gestão pública”, sublinhou.

Esta realidade, continuou, permite “ter uma perspetiva, para os próximo anos, de dar uma melhor resposta àquilo que são as necessidades do território e dos seus associados”.

Criada em 2004, a Resialentejo é responsável pelo tratamento dos resíduos urbanos dos concelhos alentejanos de Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa.

A empresa serve um total de 86.505 habitantes, numa área geográfica de 6.650 quilómetros quadrados.

 



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