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A Câmara de Moura pediu o reforço do policiamento da GNR durante a campanha da azeitona no concelho, depois de um agricultor ter sido agredido quando tentava impedir um furto, revelou ontem o autarca.

Numa publicação na rede social Facebook, o presidente deste município alentejano, Álvaro Azedo, eleito pelo PS, escreveu que, «de forma a garantir a segurança de pessoas e bens, foi solicitado um reforço do patrulhamento do concelho».

A câmara está «disponível para garantir o apoio logístico aos militares da GNR que venham a ser deslocados para o concelho», adiantou.

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Contactada pela agência Lusa, uma fonte do Comando Territorial de Beja da GNR indicou que foram feitas diligências para perceber a situação e para intercetar os alegados agressores.

Além disso, sublinhou a mesma fonte, a Guarda vai fazer “um reforço considerável” dos patrulhamentos e dos meios no terreno para prevenir os furtos de azeitona.

Em causa está uma agressão a um agricultor do concelho, ocorrida no domingo, alegadamente feita por parte de um grupo de pessoas que terá sido surpreendido pelo homem quando furtava azeitona na sua propriedade.

«Quem agride de forma bárbara um agricultor que tenta proteger aquilo que lhe pertence, não pode ficar sem punição. Para bem de todos quantos vivemos no concelho de Moura, importa fazer justiça», referiu o autarca.

Álvaro Azedo disse manter contactos com o comandante da GNR de Beja e com o presidente da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos para «haver lugar a reforço de medidas que permitam uma melhor fiscalização e acompanhamento da campanha da azeitona».

Este reforço que é pedido visa mitigar «situações de furto de azeitona e, por certo, que barbaridades como a ocorrida ontem [domingo] não torne a suceder», acrescentou.

«Faço votos para que os agressores sejam identificados e punidos de forma exemplar e que aqueles que se alimentam do negócio do furto de azeitona (pois bem sabemos que, se há quem a roube, também existe quem a compre) sejam de igual forma identificados e presentes à justiça dos tribunais», concluiu.

Em comunicado, a Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, de que o agredido é associado, repudiou «a agressão bárbara”, considerando a situação revela “indiferença e falta de respeito pela dignidade de outro ser humano».

«Estas agressões criminosas causam repugnância e demonstram o sentimento de impunidade e de insegurança que se vive na região, onde vale tudo para furtar azeitona, mesmo que se parta para agressões selvagens em propriedade privada», sublinhou.

Assinalando que será apresentada queixa-crime, a cooperativa defendeu «o controlo dos furtos através de patrulhamento de proximidade» e que «a fiscalização de quem recebe a azeitona furtada deve ser feita de forma musculada e continuada».

«Não basta as forças de segurança iniciarem campanhas dedicadas ao controlo e fiscalização se não existem meios humanos e materiais para a boa execução dos patrulhamentos», acrescentou.

 



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