Primeira Mostra de Artes Performativas de Odemira é dedicada às crianças

Primeira proposta é apresentada no dia 25 no Cineteatro Camacho Costa

A primeira Mostra de Artes Performativas de Odemira (MAPO) está marcada para o dia 25 de Outubro e vai ser dedicada às crianças, comunidade escolas e restante público interessado.

Nesta inauguração, a MAPO faz uma proposta à comunidade educativa e escolar de pensamento sobre o mundo, instigando o questionamento e a reflexão.

Assim, serão promovidas ações de mediação e debate com os artistas e criadores, gerando espaços livres e dinâmicos de diálogo sobre temas como a crise climática e o enorme desafio que o presente nos coloca.

A MAPO é organizada pela Associação Terra Batida, com direção artística e programação de Catarina Barata e apoio da Direção-Geral das Artes e do Município de Odemira.

A primeira iniciativa está agendada para o dia 25, no Cineteatro Camacho Costa, com apresentação de “O Estado do Mundo (Quando Acordas)”, de Miguel Fragata e Inês Barahona, e “All you need is Plankton”, de Vera Mantero.

Ambos «abordam a crise climática e debruçam-se sobre problemáticas e inquietações contemporâneas, como o consumismo e o excesso, a poluição e a (in)sustentabilidade», refere a organização

“Espanto”, de Ana Madureira e Vahan Kerovpyan, utiliza a linguagem teatral e musical para contar narrativas sobre  valores éticos e morais e “Pangeia”, de Tiago Cadete, é um laboratório lúdico que se inspira nos antigos gabinetes de curiosidades para falar da eterna  obsessão humana de classificação e atribuição de sentido ao mundo.

 

“O Estado do Mundo (Quando Acordas)” coloca em cena relações de causa-efeito entre pequenos gestos e grandes consequências.

Edi é um rapaz de 8 anos com uma vida muito preenchida. Todos os dias consome e descarta muitas coisas, até que recebe um brinquedo convite inesperado.

Nesse momento, inicia uma viagem por um mundo invisível aos seus olhos, marcado pela crise climática. Num mundo desacertado, é preciso olhar para o passado e fazer com que tudo bata certo no futuro. O tempo está sempre a contar. O Estado do Mundo (Quando Acordas) é o primeiro espectáculo de um díptico que se destina a pensar o estado do mundo – natural, político, geográfico, social, histórico, económico e humano.

 

 



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