Obra de Alberto Janes celebrada no Panteão Nacional

Ideia é celebrar a ligação do poeta alentejano a Amália Rodrigues

A Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlentejo) vai apresentar a edição que promoveu da obra “Ser Poeta no Fundo Até ao Fim”, de Alberto Janes, no Panteão Nacional , no dia 6 de Novembro.

Esta iniciativa, que conta com o apoio do Município de Reguengos de Monsaraz e do Panteão Nacional, pretende ser uma homenagem a Amália Rodrigues e à sua ligação artística com Alberto Janes.

A apresentação estará a cargo do professor Rui Vieira Nery, autor do prefácio, «onde transmite a sua opinião informada no que se refere à relevância do trabalho do compositor, a sua ligação artística com Amália e a sua importância para música e para o Fado no século XX», segundo a DRCAlentejo.

«A obra escrita de Alberto Janes, talentoso poeta, compositor, letrista e também farmacêutico de Reguengos de Monsaraz, foi entregue pela sua família à Direção Regional de Cultura do Alentejo que, com a parceria do Município de Reguengos de Monsaraz, promove agora esta edição pela Editora Canto Redondo», explica a mesma entidade.

«Autor de inúmeras composições, letras e músicas, muitas delas transformadas em êxitos enormes de vendas, Alberto Janes foi um dos mais populares compositores portugueses das décadas de 50 e 60 do século XX. São da sua autoria algumas das mais conhecidas canções de Amália Rodrigues, entre as quais o êxito “Foi Deus”, ou “Vou dar de beber à dor” (A casa da Mariquinhas). Os seus poemas foram também cantados por outros nomes distintos da canção portuguesa como Francisco José, Fernando Machado Soares, Hermínia Silva ou Alfredo Marceneiro», acrescenta.

Para a Direção Regional de Cultura do Alentejo, a edição da obra Ser Poeta no Fundo Até ao Fim e a sua apresentação no Panteão Nacional devido à sua forte ligação artística com Amália, «é uma homenagem há muito devida, pela relevância do legado de Alberto Janes para a nossa cultura, do Alentejo e do País».

Será também organizada em breve uma apresentação do livro em Reguengos de Monsaraz.

 

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