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A obra de construção do Centro Oncológico do Algarve vai avançar nos moldes que estavam inicialmente previstos e independentemente da empreitada de construção do novo Hospital Central do Algarve, apesar dos dois pareceres de entidades públicas do setor da saúde que defendem a integração desta estrutura na obra do futuro hospital, garantiu hoje Manuel Pizarro, ministro da Saúde, à margem de uma visita ao Centro de Saúde de Olhão.

Na sequência de uma denúncia feita por Cristóvão Norte, presidente do PSD/Algarve, que dava conta de pareceres negativos da parte da Administração Regional de Saúde do Algarve e da comissão que coordena os estudos do novo hospital central do Algarve, o ministro assegurou que os planos do Governo não se alteraram e que os pareceres «não invalidam o avanço destas obras em separado».

«É só ler o relatório do Orçamento de Estado que apresentámos na Assembleia da República. O que nós assumimos é que, em 2024, vai ser lançado o concurso para a obra do Centro Oncológico e para a obra do novo hospital central», assegurou Manuel Pizarro.

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«São duas obras distintas. Num dos casos, o do Hospital Central do Algarve, será uma Parceria Público-Privada de construção e manutenção. No outro caso, a do Centro Oncológico, é uma obra que será lançada pela administração do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA)», reforçou o membro do Governo.

Era precisamente este investimento de 14 milhões de euros, comparticipado em 60% por fundos europeus do Algarve 2030, que Cristóvão Norte alegou que estaria em risco de se perder, apesar das promessas feitas pelo Governo e de recentemente ter sido adjudicada pelo CHUA a realização dos projetos de execução e especialidades para o Centro Oncológico de Referência do Sul.

No entanto, alega o antigo deputado do PSD, o processo «ameaça transformar-se num absurdo enredo kafkiano, tal são as complicações a que está sujeito».

«Por absurdo, o Governo estabelece que um projeto é para realizar e são as mesmas entidades que tutela que impedem que o processo avance! Enquanto isso, despendem-se cinco milhões por ano para enviar doentes oncológicos para Espanha», acusa.

«Este projeto é vital para dar resposta a 1500 doentes diagnosticados com cancro na região, assegurando que podem ser mais rapidamente diagnosticados e tratados no Algarve, pondo cobro ao calvário de irem para Espanha ou para Lisboa para fazer tratamentos. (…) Uns dizem que se deve situar o centro oncológico dentro do futuro hospital, os outros dizem que deve ser na porta ao lado. É urgente resolver este problema», exige Cristóvão Norte.

Manuel Pizarro assegura que o nem sequer está em cima da mesa, mas não deixa de chamar «a atenção para um ponto que é também muito relevante: é evidente que o Centro Oncológico tem de estar profundamente articulado com o novo hospital. Seria incompreensível se fosse de outra forma».

«Ele pode e deve avançar com um programa funcional, que lhe permita, no futuro, uma articulação virtuosa com o novo Hospital Central do Algarve», defendeu o ministro da Saúde.

 

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