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A Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja (EMAS) vai substituir uma das principais condutas existentes no sistema de distribuição de água na cidade, a partir do reservatório da Conceição, que se situa junto ao edifício sede da EMAS, até à zona baixa da cidade.

A intervenção tem como principais funções permitir analisar e monitorizar tanto os padrões hidráulicos como os da qualidade da água na rede pública, minimizando a incerteza associada à localização de eventuais roturas. Além disso, prevê a substituição dos materiais hoje desatualizados «e em mau estado de conservação por materiais mais atuais e ambientalmente mais sustentáveis».

De acordo com a EMAS, será assim substituída a conduta de água com aproximadamente 70 anos de idade por uma nova conduta cujo material é o Polietileno de Alta Densidade com uma camada protetora adicional em polipropileno resistente à abrasão por fricção e/ou tensão (Stress Crack Resistance).

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«Estas alterações irão potencializar um melhor desempenho ambiental das redes ao nível das operações de conservação e manutenção, e também em termos de qualidade da água na zona servida por esta conduta», explica a EMAS, que frisa que a intervenção diferencia-se das habituais devido ao método construtivo adotado.

Para a intervenção em causa optou-se por um método construtivo sem a abertura de vala, o Slip Lining, que consiste na introdução da nova tubagem no interior da conduta antiga sem a sua destruição.

 

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«Este procedimento construtivo apresenta diversas vantagens face ao procedimento tradicional (abertura de vala), desde logo a redução dos transtornos associados às condicionantes de circulação dos veículos e pessoas, o que acaba também por afetar a atividade comercial das zonas intervencionadas, economia de tempo, uma vez que reduz substancialmente os prazos de execução da intervenção, uma menor destruição ambiental através da redução da produção de resíduos, permite dotar a nova infraestrutura de uma camada adicional de proteção e minimização dos riscos de acidentes de trabalhos associados aos trabalhos com abertura de valas», explica a EMAS.

Outra das características diferenciadoras desta intervenção é o facto da EMAS de Beja ter previsto a implementação de caixas de inspeção na conduta, sensivelmente a cada 100 metros. Estas caixas terão como principais funções permitir analisar e monitorizar tanto os padrões hidráulicos como os da qualidade da água na rede pública, bem como minimizar a incerteza associada à localização de eventuais roturas.

 

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