Câmara de Mértola cria serviço de entrega de refeições ao domicílio

Projeto Mértola.Come entrou em vigor no final de Setembro e é gratuito

Um novo serviço de entrega de refeições ao domicílio foi criado em Mértola, pela Câmara Municipal, para «apoiar a restauração local e a população».

O projeto Mértola.Come, que entrou em vigor no final de Setembro e é gratuito, visa «facilitar a vida dos comerciantes e da comunidade», explicou hoje à agência Lusa o presidente da autarquia alentejana Mário Tomé.

Segundo o eleito, o serviço conta com a adesão de 12 restaurantes da vila, que têm assim uma alternativa «para combaterem os custos de contexto de desenvolverem negócios de sucesso em territórios como o de Mértola».

«A restauração em Mértola é de excelência, mas os custos de distribuição são pesados e fazem-se sentir, diminuindo a sua competitividade face a estabelecimentos que se encontrem noutros locais», acrescentou.

Por isso, o projeto irá permitir aos comerciantes «o aumento do número de refeições servidas e reduzir os custos com as mesmas, caso as servissem nos seus estabelecimentos».

«Também dá uma resposta aos munícipes e visitantes, uma vez que torna possível receber em casa ou no trabalho, com total comodidade, a grande variedade dos pratos locais, ajudando simultaneamente na organização da sua vida diária», disse.

Mário Tomé adiantou ainda que a implementação do projeto Mértola.Come obrigou a Câmara Municipal a ajustar «algumas questões logísticas e de recursos humanos».

«Foi mais um alargamento do serviço de entregas de compras ao domicílio que já efetuávamos, através do projeto “Frescos Sobre Rodas”, e esperamos que o sucesso seja semelhante», observou.

O autarca destacou também a componente ambiental associada ao serviço de entregas, dado ser utilizado um veículo elétrico.

«Também por aí se faz com que o Mértola.Come seja um serviço sustentável e responsável no que a emissões diz respeito», frisou.

Para já, a recetividade da comunidade «está a ser muito positiva», ainda que o projeto esteja a funcionar apenas na sede de concelho.

«Dada a dimensão geográfica de Mértola, torna-se inviável a sua aplicação» em todo o território, justificou o presidente da autarquia.

O projeto vai estar a funcionar de forma experimental até ao final do ano, mas poderá ter continuidade depois dessa data.

«Estou confiante em que, face ao sucesso que espero que alcance, o possamos continuar a fazer durante todo o ano de 2024», concluiu Mário Tomé.

 



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