Problemática da água em Odemira é tema de colóquio

“Águas Gémeas” vai debater «novas práticas em relação aos usos da água e processos inovadores de gestão e circularidade»

Barragem de Santa Clara – Foto: Elisabete Rodrigues | Sul Informação

O colóquio “Águas Gémeas”, uma atividade do projeto de investigação com o mesmo nome, sobre as problemáticas da água, da sustentabilidade e da resiliência territorial e que está centrado na bacia hidrográfica do rio Mira e na barragem de Santa Clara, vai decorrer nos dias 29 e 30 de Setembro e 1 de Outubro no recinto da Fábrica da Moagem de Sabóia, no interior do concelho de Odemira.

O projeto “Águas Gémeas” «baseia-se numa pesquisa sobre as dimensões culturais, sociais e ambientais da problemática da água, tal como ela se apresenta neste território em condição de seca extrema e perante a acentuada diversidade de contextos humanos que afeta», segundo a Câmara de Odemira.

A iniciativa, que visa promover novas práticas em relação aos usos da água e processos inovadores de gestão e circularidade deste bem essencial, decorre no quadro de uma parceria entre a Câmara Municipal de Odemira, o projeto B-WaterSmart e o Observa – Observatório de Ambiente, Território e Sociedade do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

A sessão de abertura está marcada para as 14h00 do dia 29 de Setembro e conta com a participação de Ana Paula Amendoeira, diretora regional de Cultura do Alentejo, de Hélder Guerreiro, presidente da Câmara Municipal de Odemira, Luísa Schmidt, socióloga, e Pedro Prista, antropólogo, ambos do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

O programa conta a apresentação e debate de temas como “Os recursos hídricos em Portugal”, “Secas e desertificação no sul de Portugal”, “B-WaterSmart: adaptação climática e circularidade / desafios e soluções mais inteligentes”, “Alterações climáticas e recursos hídricos”, “A água dos outros / a água de todos” e “Movimentos locais em torno da água”, entre outros.

O colóquio conta com um programa cultural paralelo, pela Miso Music Portugal, e três sessões do jantar/performance “Paraíso”, numa produção de Madalena Victorino, Nuno Salvado e convidados.

 

 

 



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