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O Presidente da República considerou este sábado, 2 de Setembro, que continua a haver «espaço para diálogo» entre os professores e o Governo, numa altura em que estão anunciadas greves para o arranque do ano letivo.

«Isto não é uma questão de birra. É uma questão de encontrar caminhos», afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, em São João da Pesqueira, onde participou na Vindouro.

No seu entender, «a educação, o que tem de fundamental é saber criar caminhos e levar as pessoas a encontrarem novos caminhos».

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«Se na educação não há imaginação para criar novos caminhos, onde é que haverá?», questionou.

O ano letivo arranca entre 12 e 15 de Setembro e as greves já convocadas por algumas organizações sindicais fazem antever um ano marcado pela contestação dos docentes, à semelhança do anterior.

Segundo o chefe de Estado, é do interesse de todos – alunos, famílias e professores – «que o ano letivo comece bem, continue bem e acabe bem».

«Ninguém gosta de viver anos atribulados consecutivamente. É muito desgastante para os professores», realçou, lembrando que ele próprio é professor.

No seu entender, a greve é um dos instrumentos que existe em democracia, «mas há outros», como o diálogo.

«Portanto, é utilizar o espaço que exista para o diálogo, para ir encontrando soluções», acrescentou.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, «é muito importante criar um espírito positivo e uma esperança».

«A última coisa que se deve perder é a esperança e os professores precisam de esperança, as famílias precisam de esperança, o ano letivo precisa de esperança», sublinhou.

Lembrando que os seus poderes de Presidente da República só terminam em 2026, Marcelo Rebelo de Sousa garantiu que, até lá, fará tudo o que puder «para criar o espírito positivo, traduzido em anos letivos bem aproveitados».

«E tenho a certeza de que o Governo também quer fazer», acrescentou.

Na sexta-feira, o ministro da Educação lamentou a convocação de greves para o arranque do ano letivo, defendendo que os alunos devem estar em primeiro lugar e, por isso, o ano deve começar “com as escolas em pleno funcionamento”.

«Não começamos um ano letivo com as escolas fechadas, temos de começar o ano letivo com as escolas em pleno funcionamento», sublinhou o ministro João Costa, em declarações aos jornalistas à margem do encontro Book 2.0, promovido pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, em Lisboa.

 



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