Câmara de Odemira vai criar polícia municipal

Criação desta polícia é «um compromisso de mandato» para Hélder Guerreiro

A Câmara de Odemira pretende avançar com a criação de uma polícia municipal, para reforçar a fiscalização no território e o «sentimento de segurança» entre a população, anunciou o presidente da autarquia.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do município do litoral alentejano Hélder Guerreiro (PS) explicou que a criação desta polícia «é um compromisso de mandato».

«Já falámos com a secretária de Estado da Administração Interna [Isabel Oneto], que se mostrou disponível e apoiante de um processo destes», revelou.

Segundo o eleito, o processo «ainda levará algum tempo» até se tornar realidade, mas terá «naturalmente uma repercussão muito importante» no território, «que é reforçar a componente de fiscalização e algumas das competências que o município também recebeu da parte do Estado ao nível do trânsito».

Hélder Guerreiro acrescentou que a ambição de criar uma polícia municipal «comporta um investimento significativo» – que não especificou -, mas resultará «numa ação significativa no território».

A Câmara de Odemira pretende também ver reforçado o efetivo de militares da GNR no concelho.

«Este ano, na chamada ‘época baixa’, já tivemos perto dos 96 [militares em todo o concelho] e agora, durante o verão, temos à volta dos 115/120», adiantou Hélder Guerreiro.

O autarca acrescentou que «esse é o número de compromisso entre a Câmara de Odemira e o Ministério da Administração Interna, ou seja, que existam 120 militares no território».

O acordo do município com o Governo prevê ainda a construção de um novo posto da GNR em São Teotónio, para o qual a Câmara Municipal deu o terreno e o projeto.

«E também estamos disponíveis para fazer as obras de adaptação [dos postos] em Odemira e em Vila Nova de Milfontes, para que os nossos militares tenham condições», adiantou.

Hélder Guerreiro frisou ainda que a autarquia investiu cerca de 150 mil euros na aquisição de uma habitação «para alojar os militares da GNR em Sabóia», tendo igualmente «um contrato de comodato com a GNR em Odemira, onde há mais alojamento para os militares».

 



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