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O presidente da Câmara de Sines (distrito de Setúbal) defendeu esta terça-feira, 18 de Julho, que é necessário «continuar a trabalhar» no projeto de instalação de eólicas offshore no litoral alentejano, apesar de a proposta inicial ter sido «profundamente alterada».

Segundo Nuno Mascarenhas, que integra a Comissão Consultiva do Plano de Afetação de áreas marítimas para exploração de energias renováveis (PAER), em representação da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), «a proposta inicial foi profundamente alterada».

A CIMAL, que integra os concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines, no distrito de Setúbal, e Odemira (Beja), deu parecer negativo em relação às áreas propostas para o litoral alentejano.

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Os municípios demonstraram a sua discordância relativamente à proposta para a área portuária de Sines, que previa a instalação de um parque eólico offshore a cerca de duas milhas da costa.

«O que me deixa satisfeito é que a proposta inicial foi profundamente alterada, sobretudo porque o parque fixo que existia junto à Costa do Norte foi retirado, […] e foi feita uma redução dos parques a norte e a sul de Sines», disse à Lusa, acrescentando que o parque a sul foi «afastado da linha de costa».

«Vamos continuar a trabalhar para que a versão final possa satisfazer todas as partes», realçou.

Nuno Mascarenhas disse ser importante a compatibilização destes projetos «com a pesca e com a vinda de novos cabos submarinos «para este território, além dos “valores naturais e paisagísticos».

“Estamos perto de reservas [naturais], a norte, e do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a sul”, sublinhou.

O grupo de trabalho para as eólicas ‘offshore’ propôs que, numa primeira fase, seja disponibilizada uma capacidade até 3,5 gigawatts (GW) em Viana do Castelo, Leixões e Figueira da Foz, ficando Sines e Ericeira-Cascais fora desta fase.

«Propõe o grupo de trabalho que, numa primeira fase, seja disponibilizada uma capacidade até 3,5 GW em Viana do Castelo, Leixões e Figueira da Foz, sujeita a um ou mais procedimentos concorrenciais», informou o Governo, em comunicados enviados pelos ministérios da Economia e do Mar, do Ambiente e Ação Climática, e das Infraestruturas.

A restante capacidade deverá ser atribuída em fases subsequentes, até 2030, até perfazer 10 GW.

Prevê-se que o PAER seja aprovado no último trimestre de 2023.

 

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