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O PCP criticou hoje a visita do ministro e secretários de Estado da Saúde ao distrito de Beja, realizada esta semana, no âmbito da iniciativa Saúde Aberta, por considerar que «não deu em nada».

Em comunicado, a Direção da Organização Regional de Beja (DORBE) do PCP considerou que a presença dos governantes na região «não resultou em nada que responda aos muitos problemas existentes nesta área e de todos há muito conhecidos».

«Esta deslocação deixou-nos com as mesmas ou até mais preocupações pela não apresentação de uma única proposta concreta para as muitas situações da nossa sofrida e grave realidade que já se arrasta há tantos anos», referiu o PCP.

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Para os comunistas, durante a visita, o ministro da Saúde teve um comportamento “algo curioso”, pois revelou que «até conhecerá algumas das realidades» da região e quase aceitou «em concordar com as muitas críticas de que foi alvo».

A DORBE do PCP deu como exemplo quando o ministro terá dito que também queria o hospital em Serpa e admitiu que o Centro de Saúde de Moura não reúne condições para a prestação de serviços e que o hospital de Beja precisa de intervenção.

«O Governo não pode continuar a ignorar a nossa região e os nossos graves problemas e nada decidir de concreto, abandonando as nossas populações e não vale a propaganda ou demagogia e a venda de ilusões de novo sobre a saúde», sublinhou.

No comunicado, o partido questionou para quando o início das obras da 2.ª fase do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, lembrando que uma resolução sobre o projeto já foi aprovada na Assembleia da República.

«Para quando uma decisão sobre a reversão do hospital de Serpa para o SNS [Serviço Nacional de Saúde], dado não serem cumpridos os acordos e contrato e a população estar a ser prejudicada», foi outra das perguntas feitas pelos comunistas.

Sublinhando «a falta evidente de condições» no Centro de Saúde de Moura, o PCP de Beja interrogou também por que «razão não se desencadeiam processos, projeto e financiamento para reabilitação ou construção».

«E que medidas para suprimir a crónica falta de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, naturalmente, sabendo de todas as dificuldades inerentes a sermos uma região chamada de interior?», acrescentou.

 



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