Alentejo deverá produzir mais 5 a 10% de vinho em 2023

Vindimas já começaram e as perspetivas são boas, diz a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA)

O Alentejo conta produzir entre 112 e 118 milhões de litros de vinho na campanha de 2023, o que representa um crescimento entre 5% e 10% em comparação com o ano de 2022, revelou a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), que anunciou ontem o início das vindimas na região.

«Este ano a campanha começou mais cedo, em Serpa, com a colheita de uvas para produção de vinho rosé e, logo de seguida, a vindima das castas brancas. A perspetiva é que, até meados de Agosto, cerca de 25% dos produtores alentejanos tenham uvas nas adegas e, até ao final do mês de Setembro, espera-se que os mais de 23 mil hectares de vinha da região estejam vindimados», antecipa a CVRA.

«As uvas colhidas são sãs, o que se refletirá em mais um ano de qualidade garantida, o que – considerando que estamos a crescer no estrangeiro, 8% em volume e em valor –, é sinal que continuaremos a oferecer ao mercado a excelência já reconhecida de todas as regiões e sub-regiões alentejanas», afirma Francisco Mateus, presidente da CVRA.

A estimativa apresentada ontem resulta de um estudo da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e «do contacto continuado da Comissão Vitivinícola com os produtores da sua região».

Em 2022, a região vitivinícola alentejana «colheu cerca de 150 mil toneladas de uva, que resultaram em mais de 107 milhões de litros de vinho produzido».

 

 

 

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