“Tal tás, Alentejo?”, perguntou-se em Santiago do Cacém

A série de colóquios é organizada pelo movimento pró-regionalização Amalentejo

“Fundos estruturais e financiamento público no Alentejo. Como, para quê e para quem?”. Este foi o tema do colóquio realizado esta quinta-feira, 22 de Junho, no parque Black Pig-Vila do Gin, em Santiago o Cacém, integrado numa série de debates que tem como título ““tal tás, Alentejo?”.

A abertura do debate coube ao anfitrião, o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, que, depois das boas vindas, sublinhou aquele que é um dos obstáculos com que se confronta a região: a diminuição da população.

Como convidados estiveram o economista e empresário António Costa da Silva e o geógrafo e vice-presidente do CEDRU – Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano Luís Carvalho.

O debate, moderado pelo economista Josué Caldeira, permitiu abordar os caminhos possíveis para levar ao destino os fundos estruturais, numa região onde a população tem vindo a diminuir, pesa embora o saldo esteja mais equilibrado do que já esteve, principalmente devido à imigração.

As apostas na descarbonização e na digitalização, definidas a nível central, foram também abordadas, mas na perspetiva de um território que, embora sendo um terço de Portugal, já baixou dos 500 mil habitantes.

A série de colóquios do movimento pró-regionalização Amalentejo prossegue a 6 de Julho em Portalegre, onde será debatido o desafio demográfico do Alentejo.

 

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