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Dois novos fósseis de trilhos de pegadas de aves, datados entre há cerca de 187 e 43 mil anos, foram descobertos no litoral de Odemira por uma equipa internacional liderada por paleontólogos e geólogos portugueses.

Esta descoberta, anunciada num artigo publicado na  revista internacional “Quaternary Science Reviews”, «revela que os registos paleontológicos encontrados são raros, nunca tendo sido descritas pegadas de aves fossilizadas com esta idade na Europa», segundo a Câmara de Odemira.

O território onde foram feitas estas descobertas ficará para sempre ligados a elas, por via do nome que foi atribuído aos registos paleontológicos encontrados: Corvidichnus odemirensis, por ter sido encontrado na costa do concelho de Odemira, e Buboichnus vicentinus, cuja descoberta remete para a Costa Vicentina.

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Estas descobertas, mas também ao restante património geológico e biológico de relevância cientifica internacional,  vão ser abordados no seminário “A diversidade do património geológico e biológico do concelho de Odemira: Relevância científica e potencialidades de valorização sustentável”, que juntará especialistas nacionais e internacionais que têm desenvolvido trabalho no território no Cineteatro Camacho Costa, em Odemira, hoje e amanhã, dias 30 de Junho e 1 de Julho.

«Entre os vários registos paleontológicos encontrados de aves costeiras e de outras que são mais raras de ver atualmente por estas paragens, salientam-se os trilhos de gralha e de um enorme bufo-real que terá vivido na Costa Vicentina durante a última glaciação», descreve a autarquia.

«Este trilho de bufo-real destaca-se por revelar uma grande concentração de pegadas sobrepostas do mesmo animal, numa única superfície de arenito dunar, associada a outras do que poderá ter sido uma potencial presa. Esta ocorrência invulgar poderá ser a primeira evidência de uma interação de predação de aves encontrada no registo fóssil», acrescenta.

A descoberta foi feita por cientistas do Geopark Naturtejo Mundial da UNESCO, Instituto D. Luiz da Universidade de Lisboa, Universidade de Coimbra e Instituto Politécnico de Tomar, com o apoio do Laboratório de Datação por Luminescência de Risø, na Dinamarca.

 

 

 

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