Se o Festival MED «é a riqueza da diversidade», a apresentação de mais 18 nomes do cartaz final só o veio comprovar. Nancy Vieira (Cabo Verde), Zeca Medeiros (Portugal), Kabaka Pyramid (Jamaica), Tomoro (Japão) e Caamaño&Ameixeiras (Espanha) foram alguns dos artistas anunciados para uma edição, de 29 de Junho a 2 de Julho, no Centro Histórico de Loulé, que terá uma grande novidade: mais uma entrada para o recinto.
A apresentação destes nomes aconteceu ao final da tarde desta terça-feira, 16 de Maio, na Cerca do Convento, em Loulé.
Entre os artistas anunciados estão também os Balkan Taksim (Roménia), Nicole Conte & The Spiritual Galaxy feat. Zara MacFarlane (Itália/Reino Unido), Monda (Portugal), Poli Ueda (Japão/França), La Sra. Tomasa (Espanha) e Svetlana Bakushina Quarteto Fusão (Rússia/Portugal).
Os nomes anunciados – 18 no total – juntam-se a outros 17 que já tinham sido revelados, em Março, na Bolsa de Turismo de Lisboa, e que incluem artistas como os Sétima Legião, Sara Correia e Pedro Mafama, o sírio Omar Souleyman, o jamaicano Horace Andy e a dupla Amadou&Mariam, do Mali.
Em declarações ao Sul Informação, Carlos Carmo, vereador da Câmara de Loulé e diretor do MED, falou na «diversidade» como força motriz deste festival.
«O MED é a riqueza da diversidade, é dar a conhecer aos nossos visitantes estilos musicais completamente diferentes uns dos outros, fugindo da nossa zona de conforto. Foi isso que nos guiou para mais esta edição», disse.
Para esta edição – a 19ª – há uma grande novidade: a criação de uma terceira zona de acesso ao recinto, «mais a poente».
«Quem vem ao festival há muitos anos sabe que, antes, só tínhamos uma entrada. Na edição do ano passado, criámos outra e, este ano, vamos criar ainda mais uma porque já temos a certeza de que as pessoas vêm em grande quantidade», explicou Carlos Carmo.
Assim, além dessa nova zona de acesso, «mais a poente», haverá uma entrada pelo Mercado Municipal e uma outra entre a Câmara Municipal e o Mercado.
«O que estamos a fazer é a aprimorar aquilo que são os detalhes e a consolidar algumas alterações», vincou Carlos Carmo.
Outras das novidades é a inclusão do Café Calcinha, recentemente reaberto, no MED. «É um espaço icónico que não poderia ficar de fora. Vamos usá-lo para ter uma programação itinerante, tal como acontecerá noutros espaços», explicou o vereador.
Espaços como a Casa do Meio Dia ou a Casa da Cultura, na Rua das Lojas, também voltarão a fazer parte do itinerário de um festival que não é só de música: a aposta no cinema, na literatura, o teatro ou as conferências.
A pré-venda de bilhetes, que já começou, está a correr bem, segundo Carlos Carmo.
«Estamos a consolidar a venda também no estrangeiro, o que comprova uma noção que já tínhamos: 40% dos nossos visitantes são estrangeiros e uma fatia já vem de propósito para o MED, o que nos deixa bastante orgulhosos mas também com uma maior responsabilidade», disse o diretor do festival ao nosso jornal.
Depois da apresentação ontem dos nomes, ainda haverá mais dois momentos do género: a 26 de Junho, no Calcinha, serão apresentados todos os parceiros locais do Festival, e a 2 de Junho, no Cineteatro Louletano, acontecerá a «grande apresentação final» do MED.
Nomes anunciados ontem:
Kabaya Pymarid (Jamaica)
UDJAT convidam Pedro Joia (Portugal)
Balkan Taksim (Roménia)
Nancy Vieira (Cabo Verde)
Moonshiners convidam Samuel Úria (Portugal)
Nicole Conte & The Spiritual Galaxy feat. Zara MacFarlane (Itália/Reino Unido)
Monda (Portugal)
Poli Ueda (Japão/França)
La Sra. Tomasa (Espanha)
Zeca Medeiros (Portugal)
Jean Christian et le Quator des Rêve Enfouis (Canadá/Portugal)
Tomoro (Japão)
Caamaño&Ameixeiras (Espanha)
Carpideira (Portugal)
Svetlana Bakushina Quarteto Fusão (Rússia/Portugal)
Miguel Calhaz (Portugal)
Marco Martins’Low Profile (Portugal)
Venga Venga (Brasil)
