Festival Imaterial distinguiu o antropólogo Paulo Lima e recebeu 5750 espectadores

3ª edição do Festival Imaterial recebeu cerca de 6000 espetadores ao longo de nove dias de programação

O último dia da terceira edição do Festival Imaterial, em Évora, foi marcado pela atribuição do Prémio Imaterial a Paulo Lima, antropólogo português que trabalha sobre património enquanto forma de intervenção política e cívica.

Segundo os promotores do Festival Imaterial, Paulo Lima está «convicto de que o património está por todo o lado – é só saber escutá-lo, interpretá-lo, amplificar a sua vitalidade e a sua dignidade».

Nesta edição, o Festival Imaterial alcançou 5750 espectadores, cumprindo o objetivo inicial de ultrapassar, em larga escala, o número de participantes da edição anterior.

Na cerimónia de encerramento do Festival, tanto Francisco Madelino, presidente da Fundação INATEL, como Alexandre Varela, vice-presidente da Câmara Municipal de Évora, reforçaram o crescimento notório do Festival Imaterial em relação à edição anterior, assumindo, até, que alguns dos objetivos que tinham sido definidos para esta edição foram largamente ultrapassados.

Durante nove dias, as salas que receberam os vários momentos de programação encheram-se de público, estando quase sempre esgotadas, «proporcionando um inigualável encontro de culturas e momentos de reflexão», salienta a organização.

Tratou-se de um festival que, através da música, das conferências, do cinema, e dos olhares sobre a tradição que daí resultam, «levou as pessoas que participaram nesta edição do Imaterial a um encontro de novas formas de nos pensarmos como coletivo».

A noite de 27 de maio, último dia do festival, encerrou com “Os Ganhões de Castro Verde & Paulo Ribeiro”, que ofereceram ao público o espetáculo “O Cante não cai do céu” juntando às modas do cancioneiro tradicional um conjunto de novas composições trabalhadas por Paulo Ribeiro a partir de poemas de Manuel da Fonseca, João Monge, Tiago Rodrigues ou Patrícia Portela, numa perspetiva de renovação do reportório do cante, trazendo novos olhares sobre uma música que é Património Cultural e Imaterial da Humanidade.

O Festival Imaterial, um projeto com organização da Câmara Municipal de Évora e da Fundação Inatel, com direção artística de Carlos Seixas. estará de regresso a Évora, para a sua 4ª edição, entre os dias 17 e 25 de Maio de 2024.

 

Fotos: ©Joana César

 
 

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