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A empresa gestora do Alqueva apresentou ontem, em Beja, um programa para apoiar os agricultores beneficiados pelo empreendimento a adotarem práticas agrícolas mais sustentáveis e eficientes na gestão da água e outros fatores de produção.

O programa “Alqueva Sustentável” foi desenvolvido pela Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), em parceria com a consultora Consulai, e foi apresentado ontem à tarde numa sessão que contou com a presença da ministra da Agricultura e Alimentação Maria do Céu Antunes.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do conselho de administração da EDIA explicou que o programa, “de cariz voluntário”, pretende “fazer um diagnóstico e dizer aos produtores que nesta ou naquela área não estão a fazer a melhor prática” agrícola.

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Para tal, foi desenvolvido um inquérito, já disponível, que os agricultores podem preencher, através do ‘Portal do Regante’, no ‘site’ oficial da EDIA na internet.

“Estamos a falar de um inquérito que pontua as práticas e formas de funcionar de cada uma das empresas que servimos em vários critérios”, disse José Pedro Salema.

O presidente da EDIA acrescentou que, respondido o questionário, que é confidencial, a empresa do Alqueva poderá indicar a estes agricultores “em que áreas é que precisam de trabalhar mais para estarem melhor posicionados para serem sustentáveis”.

Exemplos disso são a gestão da água ou a utilização de fertilizantes, fatores de produção cuja utilização poderá ser mais “eficiente” após resposta dos agricultores ao inquérito do programa “Alqueva Sustentável”.

“O inquérito é bastante exaustivo na identificação das práticas agronómicas”, notou José Pedro Salema, indicando que o objetivo da EDIA com este programa é que a “região seja um exemplo de boas práticas”.

“Isso vai desde a aplicação de fitofármacos à gestão da água, às práticas agronómicas de incorporação de matéria orgânica no solo ou de culturas de cobertura”, reforçou.

O presidente da EDIA disse ainda que “a sustentabilidade é um caminho que tem algumas curvas e alguns escolhos”, acrescentando que a empresa do Alqueva o quer “percorrer junto com os agricultores, para ter uma região mais sustentável”.

O Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) tem uma área de influência de cerca de 10.000 quilómetros quadrados, abrangendo 20 municípios dos distritos de Beja, Évora, Portalegre e Setúbal.

O Alqueva já rega 130.000 hectares e está a expandir-se para beneficiar mais 20.000.

 



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