«É um momento feliz»: Construção do novo Centro de Saúde de Ourique já foi adjudicada

Obra foi adjudicada à Sisfoz, depois de dois concursos anteriores terem ficado desertos

A construção do novo Centro de Saúde de Ourique foi adjudicada à empresa Sisfoz, depois dos dois concursos anteriores terem ficados desertos.

A adjudicação desta empreitada, da responsabilidade da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, foi publicada esta segunda-feira, dia 17, no portal Base.gov.

Contactado pelo Sul Informação, Marcelo Guerreiro, presidente da Câmara de Ourique, salientou que este «é um momento feliz para o município, um objetivo que tínhamos há muito tempo e que é também resultado da nossa persistência». «Este é mais um passo de uma luta com muitos anos», acrescentou.

O autarca ouriquense explicou que «ainda há mais passos que agora têm de ser dados, como a obtenção do visto por parte do Tribunal de Contas» para que a obra possa avançar.

«Neste momento, o Centro de Saúde não reúne as condições necessárias e de conforto para os utentes e, por isso, é muito importante avançar com este projeto, que vai trazer uma infraestrutura nova, moderna e que dá resposta às necessidades de saúde da população de Ourique», continuou o edil.

A obra, cujo preço contratual é 2.176.418,02 euros, tem um prazo de execução de 549 dias, e permitirá depois transitar todos os profissionais para a nova infraestrutura.

Ainda assim, Marcelo Guerreiro referiu que será necessário contratar mais pessoas e admitiu que essa poderá ser uma dificuldade.

 

Marcelo Guerreiro, presidente da Câmara de Ourique (arquivo)

 

«Sabemos que atrair profissionais para territórios do interior, principalmente médicos, é difícil, mas esperamos que um equipamento novo e moderno com todas as condições possa ser um motivo de atração», disse.

A adjudicação desta empreitada é «um momento importante para Ourique», esperada há muito, já que, segundo o autarca, a primeira vez que se falou de um novo Centro de Saúde foi em 2011.

«Depois, durante alguns anos, o processo ficou na gaveta e foi em 2016 que o assunto foi retomado. O papel da Câmara, até ao momento, foi sempre o de empurrar o processo e não deixar que ficasse esquecido. Contribuímos também para a cedência do terreno, e continuaremos a acompanhar, enquanto parceiros, a construção desde processo», remata Marcelo Guerreiro.

Desta vez, o concurso teve sete entidades concorrentes, acabando a construção por ser adjudicada à Sisfoz.

 

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