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A obra demorou mais do que era esperado, mas, desde a manhã desta sexta-feira, 24 de Março, Faro já tem de volta a Mata do Liceu, requalificada e pronta para os próximos «20, 30 anos».

A inauguração aconteceu na manhã de hoje e atraiu muita gente ao local, ávida de ver a Mata de cara lavada, após as obras que duraram cerca de um ano e meio.

A requalificação englobou o abate de centenas de árvores, a maior parte pinheiros que estavam mortos, mas que foram substituídas por outras, como alfarrobeiras, pinheiros, medronheiros e plátanos. Este abate foi criticado, ainda durante as obras, por parte do movimento Glocal Faro.

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No total, foram plantadas cerca de 280 árvores, segundo Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro.

Na nova Mata salta à vista também a criação de um circuito principal de 1 quilómetro, que contorna todo o Liceu, bem como a construção de uma área para street workout, um campo de basquetebol e um parque geriátrico.

 

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A isto soma-se um parque infantil e um anfiteatro que, momentos após a inauguração, já estava a ser usado para uma aula de grupo.

Há também um amplo relvado, onde será ainda instalado um quiosque.

Em declarações aos jornalistas, o autarca farense considerou que, após a profunda requalificação, os farenses terão Mata «para mais 20, 30 anos».

«Essa é a minha grande satisfação. Acho que o espaço ficou muito agradável, com espaços de lazer, de fruição e de convívio», acrescentou. Uma das preocupações foi também criar dezenas de bacias de retenção de água.

Na opinião de Rogério Bacalhau, esta foi uma obra «muito sensível» porque teve como grande objetivo «não ferir os seres vivos que aqui estavam, mas revitalizá-los».

«Demos condições de vida ao coberto vegetal. O que eu gostaria de pedir às pessoas é que também zelem pelo espaço: é preciso tratar bem o que é nosso», apelou o autarca.

 

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O arquiteto paisagista José Brito, responsável por esta intervenção, explicou que a obra incluiu um «trabalho notável de mobilização do solo».

«Estamos num sítio ermo e os solos aqui são maus. O que fizemos foi criar um solo com elementos nutritivos e isso permite que olhemos para esta mata com otimismo», disse.

Todas as árvores que permanecem no local foram podadas, «conservando a sua copa natural». As infraestruturas criadas, garantiu também, não «ferem as raízes» das árvores.

Para Rogério Bacalhau, as expetativas para o futuro da Mata do Liceu, cuja manutenção será feita em parceria com a União de Freguesias de Faro, são as melhores.

«Estou convencido de que, tal como aconteceu com a Alameda, este espaço também vai ser apropriado de imediato pela população e esse é o nosso objetivo», concluiu.

A obra custou cerca de 1,5 milhões de euros.

 

Fotos: Pedro Lemos | Sul Informação

 

 

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