Petição em defesa do Aeroporto de Beja junta 2 mil assinaturas

A petição, intitulada “Sim! O Aeroporto de Beja é parte da solução”, foi lançada há cerca de duas semanas

Uma petição em defesa do Aeroporto de Beja e da criação de acessibilidades da infraestrutura reúne mais de 2000 assinaturas e os promotores querem atingir as 7500 para que seja debatida em plenário da Assembleia da República.

«É importante conseguirmos 7.500 assinaturas ou até 10 mil para que a petição possa ser entregue na Assembleia da República e discutida em plenário», disse esta quarta-feira, 22 de Fevereiro, à agência Lusa Manuel Valadas, da plataforma cidadã “Sim ao Aeroporto Internacional de Beja”.

Promovida por esta plataforma cidadã, a petição, intitulada “Sim! O Aeroporto de Beja é parte da solução”, foi lançada há cerca de duas semanas e já foi aceite e registada pelo Serviço de Petições da Assembleia da República.

Apelando à subscrição do documento, Manuel Valadas sublinhou que os promotores pretendem «conseguir que o Alentejo, de uma vez por todas, se mostre solidário» com a defesa da infraestrutura aeroportuária alentejana e das suas acessibilidades.

«Queremos muito atingir um número de assinaturas consideravelmente importante» para tornar esta petição numa «ferramenta fundamental» para o trabalho de defesa do Aeroporto de Beja, assinalou.

O responsável salientou que a petição, além de exigir que o aeroporto alentejano seja considerado «uma solução» para o país, pede também que sejam criadas acessibilidades para que a infraestrutura possa funcionar.

«O Aeroporto de Beja não vai funcionar se não tiver a ferrovia, porque não permite chegar em 45 minutos ao Algarve e nem à volta de 50 minutos a Lisboa», sustentou.

Esta plataforma cidadã realizou, na semana passada, uma reunião com a Comissão Técnica Independente (CTI), que será responsável pela avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto de Lisboa.

No encontro, de acordo com Manuel Valadas, a plataforma cidadã ficou a saber que a CTI vai visitar a infraestrutura aeroportuária alentejana, no final deste mês, para aferir no terreno as suas condições.

Em entrevista à Lusa, a 28 de Janeiro, uma das coordenadoras da CTI, a professora Rosário Macário, revelou que Beja e Alverca entraram na lista de possíveis localizações para o novo aeroporto de Lisboa, depois de propostas à comissão, que as vai analisar.

Criada no final do ano passado, a CTI está a ouvir «todas as entidades com relevância para o assunto» para chegar a um conjunto de critérios que «servirão para analisar as várias hipóteses», explicou, então, Rosário Macário.

O porta-voz da plataforma revelou, anteriormente, que a estrutura entregou um memorando, com «mais de 300 páginas», à CTI, no qual apresenta os seus argumentos em defesa da infraestrutura alentejana como «solução sustentável» para o país.

 



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