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O ministro da Saúde reconheceu esta terça-feira, 28 de Fevereiro, que há um défice de pedopsiquiatras no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em relação às necessidades, estimando que seriam necessários cerca de 200 especialistas e existem 132.

O jornal Público noticia hoje que faltam pedopsiquiatras e outros técnicos no SNS e que há hospitais em que o tempo de espera para uma consulta ascende a 200 dias e são precisas mais camas de internamento.

Questionado sobre esta situação à margem de uma visita ao serviço de urgência do Hospital Fernando Fonseca, que serve os concelhos de Amadora e Sintra, Manuel Pizarro assegurou que estão a trabalhar para alargar o atendimento às questões de saúde mental, mas esclareceu que estes problemas não são só tratados por especialistas em psiquiatria da infância e da adolescência.

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O ministro adiantou que estes especialistas «são necessários, felizmente, apenas para os casos mais graves e mais complexos, havendo muitos outros casos que podem ser tratados pelos médicos de família, pelos psicólogos nos centros de saúde, que é preciso aumentar mais, e por outros profissionais de saúde».

«Felizmente a maior parte dos casos não precisam da intervenção de um médico dessa especialidade, porque esse sim é um constrangimento», disse, reconhecendo que têm «médicos de pedopsiquiatria a menos no Serviço Nacional de Saúde em relação às necessidades».

Manuel Pizarro referiu que estão a formar mais médicos, mas têm que fazer ao mesmo tempo formação e ter capacidade de atração desses médicos, havendo algumas regiões do país que têm carências mais significativas.

O governante salientou ainda que estão «a aumentar muito» as equipas de saúde mental comunitária, adiantando que, através do financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foram criadas 10 novas equipas em 2022 e vão ser criadas mais 10 este ano.

Por outro lado, disse, estão a aumentar o recrutamento de psicólogos que «não é ainda suficiente», apesar de nos últimos três anos terem entrado 90 psicólogos para os centros de saúde e nos últimos seis anos terem sido admitidos 1000 psicólogos nas escolas.

«Isso significa que nós estamos atentos a este problema e à necessidade de dar uma resposta» nesta área, rematou Manuel Pizarro.

 



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