O MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora (UÉ), está a participar no programa territorial “+Solo +Vida”, através da investigadora Maria Helena Guimarães, que está a prestar apoio à ADPM – Associação de Defesa do Património de Mértola, promotora deste projeto piloto.
A investigadora da UÉ está a prestar «apoio técnico na implementação e desenvolvimento de um modelo de governança de base local, colaborativo e inclusivo, que propõe novas metodologias de participação e mecanismos de cooperação para a replicação de boas práticas de controlo da degradação e de restauro do solo, em estreita concertação com as entidades competentes e partes interessadas», segundo a universidade eborense.
O “+Solo +Vida” é um projeto piloto, em curso no Parque Natural do Vale do Guadiana, para o desenho, a implementação e a avaliação de um programa territorial de impulso à adaptação e mitigação às alterações climáticas e de redução da vulnerabilidade à desertificação. É dirigido aos agricultores de explorações agrosilvopecuárias que desenvolvem a sua atividade económica nesta área protegida.
O projeto é promovido pela ADPM – Associação de Defesa do Património de Mértola e tem como entidades parceiras a Cooperativa Agrícola do Guadiana, a Natural Business Intelligence, a Universidade do Algarve e a International Development Norway, com o cofinanciamento do Fundo EEA Grants.
«Este estudo permitirá fazer um diagnóstico do setor agrícola local, visando igualmente promover o debate sobre o mesmo e a disseminação de metodologias e soluções em termos de modelos de governança, por forma a incentivar a sua aplicação em mais territórios», enquadra a Universidade de Évora.
Os primeiros passos deste modelo de governança participativa foram dados no primeiro encontro entre os agricultores e a equipa do +SOLO +VIDA, realizado em Novembro de 2022, nas instalações da ADPM-Mértola, como Maria Helena Guimarães dá conta neste vídeo:
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