“Vagabundas” é o nome da primeira edição de um programa de residência artística de teatro e artes performativas para artistas de nacionalidade portuguesa que se identifiquem com o género feminino, cisgénero ou transgénero, lançado pela companhia Cepa Torta.
“Reconhecer” a importância de Mercedes Blasco, “tê-la como inspiração e dar-lhe a relevância política que não teve em vida”, assim como do seu romance “Vagabunda”, um “diário de memórias da mulher e artista”, são objetivos da residência artística, a realizar na Mina de S. Domingos, no município raiano de Mértola, de 1 a 30 de abril, acrescenta a Cepa Torta.
A realizar anualmente, a residência inspira-se na história de Mercedes Blasco, um dos muitos pseudónimos de Conceição Vitória Marques, e no nome da obra mais conhecida da autora, “Vagabunda”, que foi alvo da censura da ditadura.
Nascida na Mina de S. Domingos, em setembro de 1867 e falecida em Lisboa em abril de 1961, Conceição Vitória Marques foi atriz de opereta e revista, escritora, poetisa, professora, tradutora e jornalista, assim como enfermeira voluntária na Primeira Guerra Mundial.
A convocatória aberta para a residência decorre até dia 28.
Mais informações sobre a iniciativa estão disponíveis clicando aqui.
REGULAMENTO: https://www.cepatorta.org/_files/ugd/71ec26_8e056a2689764d8a84c710a86deca2a6.pdf
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdJr-4eFxknIpZTEiuuaizfCuBc0S1rlZkMWEBRCZTiZ1fhZA/viewform
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