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O presidente da Câmara de Faro questionou esta segunda-feira, dia 23, o ministro da Saúde sobre «qual o destino a dar às atuais instalações do Hospital de Faro (Centro Hospitalar Universitário do Algarve) quando o futuro Hospital Central do Algarve, anunciado há mais de duas décadas, for finalmente uma realidade».

Ontem, durante a reunião nos Paços do Concelho de Faro, com o ministro Manuel Pizarro e os secretários de Estado da Saúde (Ricardo Mestre) e da Promoção da Saúde (Margarida Tavares), no âmbito da iniciativa “Saúde Aberta”, Rogério Bacalhau sublinhou a «crescente degradação» do Serviço Nacional de Saúde na região, em particular no Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), devido à crónica falta de meios humanos, entre enfermeiros e clínicos, nomeadamente especialistas, mas também por falta de condições, espaços e equipamentos condignos.

O autarca disse esperar, por isso, que a criação do novo Hospital Central do Algarve «possa servir para atrair recursos humanos qualificados e especializados», bem como assegurar a «melhoria dos cuidados de saúde na região, que hoje – apesar do esforço dos profissionais afetos ao Serviço Nacional de Saúde – estão longe de ser um bem garantido e universal para todos os que cá vivem ou que nos visitam anualmente».

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Ao mesmo tempo, o presidente da Câmara de Faro defendeu, junto dos governantes, que devem ser avaliadas e definidas «quais as funções e valências» a assumir pelo Hospital de Faro no âmbito da criação do novo Hospital Central.

No âmbito da visita do ministro da Saúde à região, foi ainda assinado pelo Município de Faro o auto de transferência de competências na área da Saúde, que prevê a participação das Autarquias na gestão de unidades de prestação de cuidados de saúde primários e no investimento de construção, manutenção e equipamento destas estruturas.

Neste âmbito, a Câmara Municipal de Faro passa igualmente a assumir, entre outras funções, a gestão e a contratação dos trabalhadores inseridos na carreira de assistente operacional para as várias unidades de cuidados de saúde de proximidade, cuja fixação de horários de funcionamento poderão ser adequadas às necessidades da população e ao funcionamento em rede do Serviço Nacional de Saúde.

 



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