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Os novos ministros das Infraestruturas e da Habitação – João Galamba e Marina Gonçalves, respetivamente – têm «provas dadas» e «experiência governativa», disse esta segunda-feira o primeiro-ministro, em conferência de imprensa.

«São duas pessoas com experiência governativa, que conhecem os meandros da administração, que não se embaraçam com as exigências da transparência e da burocracia necessária à boa contratação pública e que dão garantias de que não haverá descontinuidade no que está a ser executado e que haverá estabilização e estabilidade na execução das políticas», disse António Costa.

Segundo o chefe do Governo, os dois novos governantes têm, assim, condições para dar continuidade às políticas até aqui seguidas nas áreas que irão agora tutelar. Para António Costa, a escolha de duas pessoas que já estavam no Governo e ligadas ao PS «não é sinal de esgotamento, mas aproveitamento de capacidades já testadas».

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Depois da saída de Pedro Nuno Santos, o primeiro-ministro decidiu separar o Ministério das Infraestruturas e Habitação, tendo hoje anunciado o nome dos dois titulares dessas pastas.

Assim, João Galamba, que era secretário de Estado da Energia, passou a ser ministro das Infraestruturas, enquanto Marina Gonçalves, que era secretária de Estado da Habitação, assumiu a nova pasta com a mesma designação. Tem sido ela o rosto visível da nova política do Governo para este setor tão problemático e deficitário, nomeadamente através da implementação do Programa 1º Direito, onde se inserem as Estratégias Locais de Habitação, das quais já há 233 assinadas com os municípios.

O primeiro ministro desvalorizou, nas suas declarações, as recentes alterações na composição do Governo, que começaram com as demissões da secretária de Estado do Tesouro, depois do ministro e do secretário de Estado das Infraestruturas, garantindo que os seus executivos têm conseguido «enfrentar as dificuldades» dos sete anos que já leva de governação.

«Creio que estão reunidas as condições para que, tal como aconteceu em cada um dos momentos difíceis dos últimos sete anos, possamos estar à altura da confiança que os portugueses nos depositaram e da responsabilidade de que nos investiram para responder à crise inflacionista», disse ainda António Costa.

Esta tarde, o presidente do PSD criticou as escolhas do primeiro ministro, acusando-o de ter perdido a capacidade de recrutamento, afirmando que «estas promoções são ir buscar aparelho ao aparelho».

Luís Montenegro exigiu também a demissão do «peso morto» que, na sua opinião, é Fernando Medina, ministro das Finanças.

Quanto a esta exigência que é transversal à oposição, o primeiro ministro desvalorizou, dizendo: «quando as oposições forem Governo, mandam no Governo».

 

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