As obras na Zona de Acolhimento Empresarial Norte e a implementação da Estratégia Local de Habitação são os principais investimentos previstos no Orçamento Municipal da Câmara de Beja para 2023, que atinge um total de 62 milhões de euros.
São mais 19,2 milhões de euros que o Orçamento do ano em curso, um aumento que, segundo o presidente da Câmara Paulo Arsénio, citado pelo Correio Alentejo, tem a ver com as verbas garantidas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que atingem «mais de 15,8 milhões de euros».
A modernização da Zona de Acolhimento Empresarial Norte, com um investimento estimado de 12,8 milhões de euros, e a implementação da Estratégia Local de Habitação de Beja, com três milhões de euros, são as principais intervenções garantidas com verbas do PRR.
Aliás, a primeira pedra da construção da 2.ª Fase da Zona de Acolhimento Empresarial Norte foi lançada esta segunda-feira, dia 5, prevendo-se um investimento de cerca de 742 mil euros, financiados pelo programa Alentejo 2020 em 508.086,48 euros.
Esta empreitada projeta a execução do arruamento que faz a ligação da fase I desta zona empresarial à EM 528-1 (Estrada da Carocha) junto à Unidade Autónoma de Gás Natural aí existente, incluindo todas as infraestruturas que irão servir os lotes que com ela confinam.
O prazo de execução é de 10 meses (300 dias).
No seu Orçamento para 2023, a Câmara de Beja aposta ainda no projeto de requalificação do antigo Estádio Flávio dos Santos, situado no centro da cidade.
No que diz respeito à rede viária, serão investidos cerca de 2,5 milhões de euros na requalificação das estradas municipais 511 e 513.
O Orçamento e Grandes Opções do Plano do Município de Beja para o próximo ano, que tinham sido aprovados em Novembro em reunião de Câmara, receberam também luz verde na semana passada, da Assembleia Municipal, mais uma vez com os votos favoráveis dos deputados municipais socialistas, a abstenção dos da coligação “Beja Consegue” (liderada pelo PSD) e os votos contra da CDU.
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