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A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados (CDHOA) diz que o cenário de alegada escravatura, de centenas de imigrantes em campos agrícolas no Alentejo, engloba crimes «graves, perturbantes e impróprios do século XXI». 

Esta rede criminosa foi desmantelada esta quarta-feira, 23 de Novembro, pela Polícia Judiciária.

Na opinião da Ordem dos Advogados, estes crimes «ferem os direitos humanos» dos trabalhadores, «vítimas de tráfico de seres humanos, associação criminosa, branqueamento de capitais e falsificação de documentos».

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A CDHOA garante que «já a aferir das condições de dignidade, de vida e profissionais negadas a estes imigrantes, realçando que se coloca completamente disponível para prestar todo o apoio legal sonegado a estas vítimas, que estão a ser ouvidas pelas autoridades para memória futura, de forma a que sejam urgentemente assegurados os seus direitos».

«Mais uma vez a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados alerta que situações como esta são um problema seríssimo e preocupante de potencial violação de direitos humanos para com a população migrante que escolhe o nosso pais para trabalhar – e que importa resolver – apontando o dedo à ausência de uma politica concertada de acolhimento a cidadãos estrangeiros, que prejudica também gravemente a reputação internacional de Portugal».

Para a Ordem dos Advogados, «toda esta situação vai contra a própria Constituição da República».

 



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