Livro conta a história de 30 “Mulheres de Beja”

“Mulheres de Beja” é um livro sobre mulheres feito por mulheres e a pensar na nova geração

São 30 “Mulheres de Beja” que se distinguiram e que estão agora reunidas num livro da autoria de Florbela Barão da Silva e M. Margarida Pereira-Müller, com ilustrações de Cristina Matos. 

A obra retrata 30 mulheres que se distinguiram na memória coletiva pelas suas áreas de atividade e de expressão que as caracterizaram e assim contribuíram para a construção da identidade do município. Em comum, têm a ligação ao concelho de Beja.

No espaço de sete séculos percorrem-se as biografias de Beatriz de Portugal a Elsa Valentim, passando por Mariana Alcoforado, Maria Isabel Covas Lima, Carolina Almodôvar Fernandes, Benvinda Paulino, Catarina Eufémia, Maria de Lurdes Modesto, Tonicha, Linda de Suza, Maria João George, Cândida Branca Flor, Rosa Calado, Catarina Soares, Teresa Beirão, Maria da Graça Carvalho, Ana Paula Russo, Custódia Galego, Ana Matos Pires, entre outras.

«Com esta pesquisa sobre o trabalho das mulheres de Beja, queremos evidenciar mulheres que tiveram impacto no concelho, muitas delas anónimas, mas que com a sua força marcaram a região e deram-na a conhecer tanto em Portugal como além-fronteiras», dizem as autoras.

“Mulheres de Beja” pretende trazer estas mulheres, que representam muitas mais, à luz da ribalta para que as novas gerações se consciencializem de que as mulheres são parte integrante da sociedade, da história, que têm uma voz e um espaço público.

Cada mulher apresentada neste livro foi retratada a carvão por Cristina Matos, uma jovem ilustradora de Beja que se dedica à pintura, ilustração, arte urbana e design gráfico.

A paginação ficou a cargo da arte finalista Alexandra Capelo que passou pelas agências Brandia/Novodesign, Mola Ativism e como freelancer trabalha com a Havas Design e a Leya.

“Mulheres de Beja” é um livro sobre mulheres feito por mulheres e a pensar na nova geração.

«A grande valia de Mulheres de Beja é o facto de resgatar e dar a conhecer percursos de vida muito dispares, mostrando como cada uma das mulheres retratadas soube ultrapassar os obstáculos com que se deparou, lutando por uma vida melhor e por um lugar de dignidade», diz a socióloga Cidália Pecegueiro acerca do livro.

 



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