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As Forças Armadas Portuguesas, em colaboração com a empresa UAVision, realizaram, durante a noite de 7 para 8 de Outubro, um voo de teste de um Sistema Aéreo Não Tripulado (SANT) OGASSA 42V(E) – “TITAN40” -, com autonomia reforçada, entre a Base Aérea Nº 11, em Beja, e o Aeroporto de Porto Santo, percorrendo uma distância de cerca de 508 milhas náuticas (940 km).

A descolagem de Beja ocorreu às 00h05 de Portugal continental, tendo a aterragem em Porto Santo sido feita às 8h30.

Estas mais de oito horas de voo foram, segundo as Forçar Armadas Portuguesas, «essenciais para a avaliação da autonomia do SANT, da capacidade das comunicações via satélite entre estações em terra e a aeronave e do sistema de comando e controlo a longas distâncias».

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«Este voo permitiu, igualmente, identificar requisitos que possibilitem a edificação da capacidade de vigilância marítima a longa distância, com vista à utilização deste tipo de sistemas em missões de vigilância da nossa Zona Económica Exclusiva, a partir do Continente, dos Açores e da Madeira. Foi ainda possível efetuar avaliações técnicas essenciais à ponderação de futuras aquisições deste tipo de sistemas», continuam em nota.

Para esta missão foram empenhadas duas tripulações compostas, cada uma, por cinco elementos da Marinha, do Exército e da Força Aérea, a operar a partir de Beja e Porto Santo. A monitorizar a missão esteve, igualmente, o Comando Conjunto para as Operações Militares (CCOM), em Oeiras.

Sul Informação

As Forças Armadas Portuguesas têm vindo a empregar SANT em várias missões operacionais, tanto em terra como no mar, destacando as missões realizadas em reforço da prevenção e combate aos incêndios rurais. Neste âmbito, foram realizadas, até 7 de Outubro, cerca de 1100 horas de voo em apoio ao Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais de 2022, tendo sido vigiada uma área total superior a 9 vezes o território nacional.

No ano em que se comemora o centenário da Travessia do Atlântico Sul pelos aviadores navais portugueses Almirante Gago Coutinho e Comandante Sacadura Cabral, a realização deste voo constitui-se, também, segundo as Forças Armadas, como uma homenagem a esse feito maior da nossa história aeronaval.



 

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