Agricultores do Campo Branco “desesperados” devido à seca profunda

Município de Castro Verde mostra-se solidário e exige atuação do governo

O Município de Castro Verde manifestou esta segunda-feira, 10 de Outubro, a sua total solidariedade para com os agricultores do Campo Branco, que vivem momentos de “desespero” devido à seca.

António José Brito, presidente da Câmara, informou a direção da Associação de Agricultores do Campo Branco da sua disponibilidade para, em conjunto, as duas entidades reforçarem, junto do Ministério da Agricultura, «a necessidade de agir com rapidez e “acudir” ao verdadeiro drama que está a sentir-se no Campo Branco onde, neste momento, está a ser vivida uma “situação de desespero sem memória”», refere a autarquia em nota.

A profunda seca exige, na ótica da Câmara Municipal de Castro Verde, respostas concretas do Governo que contrariem os efeitos da seca, a escassez de alimentos para o gado e o expressivo aumento dos custos dos fatores de produção.

Além disso, o Município de Castro Verde exige que, com a maior celeridade, o Ministério da Agricultura transmita aos agricultores do Campo Branco informação concreta sobre as regras e normas definidas para a nova Política Agrícola Comum (PAC).

«Na ótica do presidente da Câmara Municipal de Castro Verde, estando a nova PAC “à porta” de iniciar-se, em 2023, é incompreensível que não haja uma participação mais aprofundada dos agricultores no respetivo processo em curso», continua a Câmara, que endereçou hoje ao gabinete de António Costa e da ministra da Agricultura e à Comissão Parlamentar de Agricultura a nota da sua posição de solidariedade para com os agricultores e a exigência para que sejam tomadas medidas rápidas para acudir à grave situação existente.



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