Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility
banner de topo alcoutim
Sul Informação - Algarve REVIT+ leva mostra empresarial ao Centro Cultural de Lagos

A luta pela sobrevivência: sugestões para ganhar

Em meu último artigo neste espaço, explorei as causas do alto índice de mortalidade de empresas pequenas e médias (PMEs). Esse índice é ainda mais alto para empresas jovens.

Essas causas dividem-se em formais e informais, quanto à sua natureza, e em internas e externas à empresa, quanto à sua influência no desempenho.

No artigo, dividimos essas causas em três grandes conjuntos. Falamos em uma estrutura muito centralizada, em problemas ligados à falta de formalização dos mais variados processos na rotina da empresa e na falta de legitimidade, isto é, no estabelecimento de conexões com outras empresas, fornecedores e clientes, aumentando as oportunidades para acesso a novas fontes de conhecimento e introdução de inovações.

inframoura cada gota importa

Legitimidade pode ser entendida como uma perceção generalizada ou uma suposição de que as ações de uma entidade são desejáveis, ou apropriadas dentro de algum sistema social.

A falta de legitimidade é uma fraqueza para novas empresas, talvez mais do que para pequenas empresas, mas é um problema ainda pior para empresas novas e pequenas.

Legitimidade tem a ver com laços estáveis com stakeholders, como fornecedores, clientes e outras empresas que operam no mesmo ambiente.

O conceito de estrutura está relacionado à organização interna. A falta de uma estrutura formal desenvolvida é uma ameaça comum para novas empresas, levando os empreendedores a enfrentar rotinas administrativas instáveis, incertezas quanto aos seus papéis organizacionais e altos custos para aprender tarefas organizacionais e reparar possíveis erros.

Novas empresas carecem de sistemas de controle, incorrem em custos inesperados, lutam para formar uma equipe de gestão e melhorar os processos de tomada de decisão, além de transformar e usar o conhecimento externo, crucial para a sua evolução.

A falta de formalização nos processos operacionais e administrativos, como a inexistência de preocupações com a busca de inovações ou com planejamento estratégico, confere à empresa fragilidades que dificultam sua sobrevivência.

Por exemplo, a falta de formalização nos processos e no desenvolvimento de novos produtos é um obstáculo para a obtenção de vantagem competitiva. Além disso, a formalização é essencial para empresas que operam em ambientes dinâmicos ou turbulentos típicos de nossos dias, pois delineia ações para neutralizar a incerteza.

Mostramos algumas ameaças de que sofrem as PMEs, agravadas quando são novas e procuramos sugerir algumas defesas que tornem as PMEs mais fortes, para terem a oportunidade de amadurecerem e desenvolverem competências e capacidades que as permita ter bom desempenho e tornarem-se estáveis.

Isso tudo é familiar para você que tem ou trabalha em uma PME? Quer continuar nossa conversa sobre PMEs? Meu e-mail é [email protected].

 

Autor: Luiz Antonio de Camargo Guerrazzi é diretor da Licenciatura em Gestão de Empresas do ISMAT

 

 

 

Sul Informação

 



infraquinta rumo à sustentabilidade
zoomarine

Também poderá gostar

Sul Informação - Novas instalações da PJ de Portimão nunca avançaram mas já há «proposta alternativa»

PJ preocupada com aumento da violência de ódio e de extrema-direita em Portugal

Sul Informação - Portimão lança concurso de 6,4 milhões para melhorar acesso a Alvor

Portimão lança concurso de 6,4 milhões para melhorar acesso a Alvor

Sul Informação - Festival F arranca em grande com D.A.M.A, Calema, Slow J, Mimicat e Maro

Quem vai assumir ver os Calema a Tavira?